Transformação dos Grandes Lagos em zona de paz é desafio

Foto: Pedro Parente

Foto: Pedro Parente

A transformação da Região dos Grandes Lagos em zona de paz, estabilidade, cooperação e desenvolvimento constitui desafio que os Estados membros têm de enfrentar, para responder as aspirações dos respectivos povos, considerou hoje, quarta-feira, em Luanda, o ministro angolano das Relações Exteriores, Georges Rebelo Chikoti.

O pronunciamento ocorreu quando intervinha na sessão de abertura da reunião ministerial conjunta entre a SADC e a CIRGL, na capital angolana, para análise da situação de segurança no leste da República Democrática do Congo (RDC).

Fazendo alusão ao encontro dos chefes dos estados maiores das forças armadas dos paises da CIRGL, que se debruçou sobre a evolução da situação de segurança no leste da RDC, recordou que os participantes aconselharam o reforço da cooperação regional e internacional na identificação e neutralização de todas as forças negativas activas na região.

De igual modo, as chefias militares proposeram o repatriamento célere e a facilitação no tratamento das questões pendentes depois dos êxitos alcançados contra as forças da ADF e a derrota do M23.

Por este motivo, o ministro saudou os esforços e determinação dos países que integram a Brigada de Intervenção da MONUSCO, que ao lado do exército da RDC, continua a combater as forças negativas na região, bem como as acções envidadas pela Nações Unidas, União Africana e SADC. Disse que apesar de numerosas iniciativas e acordos celebrados, visando pôr termos as guerras, ainda não foi encontrada uma solução global para a estabilização da Região dos Grandes Lagos.

Neste sentido, acrescentou que importantes desafios continuam a colocar-se a Região e a África, em geral, nomeadamente nas repúblicas Centro Africana, onde a situação continua difícil e complexa, e do Sudão do Sul, onde renasceu a esperança com a assinatura de um acordo entre as partes em conflito.

 

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