“Stock” para quadra festiva está assegurado

Bens alimentares. Foto: Angop

Bens alimentares.
Foto: Angop

O ministro da Indústria e Comércio, Victor Fernandes, assegurou, em Luanda, que existe “stock” de bens alimentares no mercado nacional para a quadra festiva.

Em declarações à imprensa, no final da 13a Cimeira Extraordinária da União Africana, realizada por videoconferência, o governante disse haver oferta significativa para assegurar este
período.

“Não há, até ao momento, razões objectivas para estar preocupado”, tranquilizou o ministro, sublinhando que a oferta e o controlo da produção nacional existente neste momento, particularmente de bens da cesta básica, não fazem antever qualquer situação de ruptura.

Victor Fernandes disse que o Ministério da Indústria e Comércio acompanha, todos os dias, a evolução dos preços, reconhecendo a ocorrência de aumentos, sobretudo no bens da cesta básica.

“Estamos atentos e queremos, naturalmente, muito brevemente, fazer com que esses produtos atinjam preços que permitam às famílias aderir a eles”, comentou.

Importações caem

Até Maio deste ano, o volume de importação de produtos da cesta básica caiu em 60 por cento, em consequência do impacto da Covid-19, segundo dados divulgados em Junho, pela directora nacional do Comércio Externo, Augusta Fortes, citada pelo Jornal de Angola.

O Ministério da Indústria e Comércio encara este cenário como oportunidade para explorar o mercado interno, declarou Augusta Fortes, na altura, quando a meta institucional passava pela redução do volume de importação para 20 por cento, uma vez que a produção nacional eleva- se em alguns sectores.

Reservas líquidas

Quanto às reservas líquidas internacionais (RLI), os dados do Banco Nacional de Angola (BNA) apontam que, até 03 deste mês, estavam fixados em 8,683,93 milhões de dólares.

Ainda de acordo com dados preliminares do Banco Central, este valor tem um período de cobertura para importações de 11 meses.

Aquando da 11a sessão da Comissão Económica do Conselho de Ministros, realizada a 24 de Novembro último, o governador do Banco Central, José de Lima Massano, havia dito que a balança de pagamentos, a nível da conta corrente, apresenta um défice de cerca de USD 1.3 mil milhões.

Isso, disse, representa uma “inversão em relação ao ano de 2018″.

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