Sonangol abre centro de pesquisa científica

A primeira fase do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento (CDP) da Sonangol entrou em funcionamento, ontem, no Sumbe, onde está instalado para realizar estudos nas áreas das Geociências, Inovação, bem como no domínio da transição energética da companhia.

O ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, liderou a cerimónia de apresentação do centro, ontem realizada, no Sumbe, numa evidência da importância que as autoridades atribuem ao CDP, de acordo com o empreiteiro, a construtora Poliobra, implantado numa área de 62 hectares, 33 hectares dos quais já construídos, com uma execução física na ordem de 70 por cento do total.

Informações obtidas pela nossa reportagem indicam que o centro está construído à altura de contribuir para o desenvolvimento do sector petrolífero nacional, nos domínios da  pesquisa e desenvolvimento aplicados às necessidades dos negócios da Sonangol, de clientes externos e liderar a transição energética da Sonangol.

O centro também vai prover capacitação especializada nas várias áreas do petróleo, gás, mineração e energias renováveis, tais como hidrogénio verde, biocombustíveis, bem como minerais estratégicos do futuro.

A obra entregue inclui as áreas de administração, Geociências e Aplicações, energias renováveis e sustentabilidade, estudos e projectos, business center, auditório, biblioteca multimédia, refeitório, clínica, centro social, moradias (T2, T3 e T4) e apartamentos T1.

Inclui, ainda, uma área de lavandaria e outra de serviços, data center, edifício de segurança, abastecimento de água, electricidade, telecomunicações, gestão de resíduos, laboratórios, sedimentologia aplicada e salas de visualização.

Diamantino Azevedo referiu, ao dirigir-se aos participantes, que, “com este passo, a Sonangol e o sector petrolífero marcam o início de uma nova etapa no que concerne às suas projecções de actuação, que visam relançar o país na pesquisa, desenvolvimento, inovação, formação especializada e pós-graduada, como uma componente importante das suas actividades com vista a dar um outro impulso na área dos hidrocarbonetos”.

Para Diamantino de Azevedo acrescentou que o projecto é importante para que Angola acompanhe o desenvolvimento nas áreas dos hidrocarbonetos, como garante de, no futuro, o país tornar-se parte das grandes mudanças que se verificam na transição energéticas em todo o Mundo.

“É uma iniciativa com grande alcance económico e científico, dados os benefícios e vantagens que o centro vai proporcionar para os desafios que o sector petrolífero angolano tem pela frente”, disse, na ocasião, o representante da petrolífera norueguesa, a Equinor Angola, Anders Opedal.

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