Sobe a produção de minérios para as obras

Fotografia: Eduardo Pedro

Fotografia: Eduardo Pedro

O subsector de minerais para a construção civil e o de rochas ornamentais produziram durante o segundo trimestre deste ano 313.117,93 e 4.428,41 metros cúbicos, noticiou a Angop citando números do Ministério da Geologia e Minas.

A instituição governamental apontou uma produção em 51 por cento dominada pela brita, 26 pela areia, 12 pelo calcário, 9,00 pelo burgau e 2,00 pela argila. A extracção desses minérios ocorreu em Luanda, Zaire, Benguela, Uíge, Malanje, Cuando Cubango, Cunene, Namibe, Cuanza Sul, Lunda Norte, Moxico e Huambo.
No final do período em análise, a produção aumentou em 7,34 por cento em relação a Maio, quando o total registado foi de 291.702,15 metros cúbicos.
Até Junho, a produção representava 71,60 por meta traçada para o cômputo do ano, dizem os números que também apontam para aquele período níveis de extracção de brita em 32 por cento superiores ao total previsto para o ano.
No segundo trimestre, foi extraída 75,09 por cento da produção de calcário prevista para o ano, 56,78 da de areia e 27,68 da de burgau, acrescentam os números ivulgados pelo Ministério da Geologia e Minas.
A produção de rochas ornamentais caiu em 22,08 por cento face ao segundo semestre do ano passado, de 5.683,13 metros cúbicos, mas as exportações aumentaram em 108,67 por cento, subindo de 1.267,71 metros cúbicos no segundo semestre do ano passado, para 2.645,31 metros cúblicos.

Mercado em crise

O Ministério da Geologia e Minas disse que nos primeiros seis meses do ano a exploração de quartzo em Angola continuou afectada pela crise que persiste no mercado internacional. As empresas que se dedicam à exploração deste mineral restringiram a sua actividade à prospecção do mercado, exportando amostras de médio volume para a China e Europa, visando a promoção deste recurso mineral.
Nos meses de Junho e Julho deste ano, as autoridades notificaram 27 empresas que se dedicam à exploração e comercialização de inertes por estarem a causar termos de danos ao ambiente nas Mabubas, Nova Centralidade de Caxito e outras regiões que circundam a cidade de Luanda. As notificações foram também dirigidas a empresas que operam nas localidades de Tandes, Tombo, Bom Jesus, Cabo Ledo e Icolo e Bengo.
Verificou-se também o incumprimento das normas de segurança, como a falta de uso de capacetes e botas e de higiene nos locais de trabalho.

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