Região Militar na socialização dos presos
Fotografia: Eduardo Pedro
O comandante da Região Militar Luanda, general Simão Carlitos “Wala”, garantiu a continuidade dos programas e projectos para a socialização dos reclusos do Presídio Militar do Tombo.
O general Simão Carlitos “Wala” discursou nas celebrações do sexto aniversário do Presídio Militar de Tombo, unidade 160 quilómetros a sul de Luanda, subordinada administrativamente à Direcção Nacional dos Serviços Prisionais das FAA e à Região Militar Luanda.
O oficial general das FAA renovou o compromisso da Região Militar que dirige de continuar a prestar o apoio necessário ao Presídio do Tombo para que cumpra com eficiência a sua missão.
O sexto aniversário do Presídio Militar de Tombo, disse, celebra-se num momento em que vários acontecimentos marcam o panorama político internacional, nomeadamente o anúncio do restabelecimento das relações diplomáticas entre os Estados Unidos da América e Cuba, a proliferação do terrorismo, emigração ilegal e o tráfico de seres humanos.
Depois de elogiar os esforços interventivos do Comandante em Chefe das Forças Armadas Angolanas (FAA), na busca de soluções pacíficas para o fim dos conflitos em África, particularmente na Região dos Grandes Lagos, o general “Wala” pediu responsabilidade acrescida aos militares para que continuem a ser dignos da confiança do Comando Superior das FAA e contribuir para que continue com o prestígio granjeado na arena Internacional. Recentemente, a Região Militar Luanda manifestou prontidão para cooperar com a Marinha de Guerra Angolana (MGA) no patrulhamento da costa marítima.
O anúncio foi feito pelo comandante da região, general Simão Carlitos. Falando à Angop no final da visita de uma delegação da Região Militar Luanda ao Comando da MGA, o general explicou que o assunto foi abordado com o comandante daquele ramo das Forças Armadas Angolanas. Simão Carlitos justificou a intenção com o facto de em algumas ocasiões a costa marítima ser utilizada por indivíduos desconhecidos, com navios de pequeno porte, na transportação e circulação de cidadãos estrangeiros ilegais para a capital do país.
