Realçada atenção de Angola à preservação ambiental

Foto: Arquivo

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A ministra do Ambiente, Maria de Fátima Jardim, afirmou, nesta quinta-feira, em Nairobi (Quénia), que o Governo de Angola vê a preservação ambiental como um pré e pós requisitos para a agenda de desenvolvimento 2015.

“O desafio é muito grande, pois o país continua a crescer e deve reduzir as assimetrias, gerar emprego e melhorar as condições de educação, saneamento e utilidades públicas, ao mesmo tempo que procura preservar o ambiente”,  disse  a governante  durante a sua intervenção na primeira  sessão da Assembleia  da ONU sobre o Ambiente.

De acordo com a ministra, o rápido crescimento urbano e agrícola, o avanço da indústria e das infra-estruturas tem provocado alterações importantes nos ecossistemas, que podem trazer problemas para o futuro, salientando ser um desafio  para todos os países que devem procurar  modelos  sustentáveis  de desenvolvimento económico e que  Angola  não  é uma excepção.

Apesar da melhoria da saúde e educação,  Fátima Jardim ressalta a necessidade de maior integração entre sectores da saúde e ambiente, com vista a dar-se resposta adequada aos grandes problemas do sector.

Fátima Jardim mencionou também a instalação da primeira aldeia solar, que, na sua óptica, constituiu uma resposta concreta ao problema actual das alterações climáticas com a redução das emissões. Até agora, segundo a ministra, foram instalados 124 sistemas distribuídos pelas províncias do Bié, Malanje, Cuando Cubango, Moxico, Lunda Norte, Cunene, Huíla e Zaire.

Os aproveitamentos hidroeléctricos, notou, continuam a dominar a tensão e orientação do correspondente sector com pequenos, médios e grandes aproveitamentos, na perspectiva de um investimento superior a 16 biliões de dólares até 2017.

Acrescentou que outros aproveitamentos ao nível solar, eólico e até mesmo nuclear fazem parte da estratégia. O aproveitamento energético com origem hídrica continua a apresentar a grande aposta do Governo, representando cerca de 78 por cento do total projectado.

A melhoria da legislação ambiental de Angola nos últimos cinco anos, a realização do primeiro censo populacional foram, entre outros  pontos, também destacados pela ministra  angolana do Ambiente, durante a sua intervenção nesta Assembleia da ONU,  com término  nesta sexta-feira.

Participam na assembleia mais de 100 delegações de Estados-membros da ONU e 90 ministros de Ambiente.

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