Reacção à invasão retratada em filme

Fotografia: Eduardo Pedro

Fotografia: Eduardo Pedro

Um filme sobre a presença militar e civil russa em Angola, que se desenrola em Luanda e nas províncias do sul, começou ontem a ser rodado na capital do país.

O presidente da Associação dos Veteranos Russos na Guerra em Angola disse à comunicação social, após um encontro com o ministro angolano da Defesa Nacional, que o filme tem “o objectivo de aproximar cada vez mais os dois povos” .
No filme entram antigos militares das FAPLA e civis que participaram, no Cunene, nos combates de 1981 contra a invasão sul-africana. Vadim Sagatchiko afirmou que “a permanência do grupo de generais veteranos russos em Luanda se deve à longa amizade” os dois povos “unidos num único dever, a defesa da integridade territorial”. “Cada membro da nossa associação que trabalhou em Angola tem uma lembrança sobre a invasão sul-africana”, referiu.
A amizade com Angola estende-se ao campo civil. Da Associação dos Veteranos Russos na Guerra em Angola fazem parte geólogos, topógrafos, médicos, engenheiros de construção civil e representantes de familiares que perderam os entes queridos durante a invasão sul-africana. “O filme, que retrata a nossa histórica amizade interessa não somente a russos, mas a todos quantos participaram na luta contra a invasão estrangeira”, disse. A presença de instrutores das FAA em academias militares e de jovens nos cursos civis em Universidades russas são exemplos de uma amizade que deve ser alargada.

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