Queremos que a nossa cooperação cresça

Fotografia: Francisco Bernardo

Fotografia: Francisco Bernardo

A cooperação entre Angola e a Suíça esteve em análise ontem no Palácio da Cidade Alta, durante a audiência concedida pelo Presidente José Eduardo dos Santos ao embaixador helvético, Frenini Giancarlo.

Após a audiência o diplomata, que está em fim de missão, falou do interesse do seu país em imprimir uma outra dinâmica nas relações com Angola, apesar dos progressos verificados nos últimos cinco anos que correspondem ao período da sua missão em Luanda.

Frenini Giancarlo referiu-se aos acordos existentes, alguns dos quais já assinados, e destacou o memorando de intenções sobre diálogo político bilateral ao nível do Ministério das Relações Exteriores. A imagem de Angola junto da comunidade económica suíça também foi focada, na conversa que durou perto de 40 minutos.

O embaixador suíço recordou que o seu país tem muitas PME’s, cerca de 80 por cento, que na sua perspectiva devem servir o caminho das multinacionais que já operam em Angola. Na visão defendida por Frenini Giancarlo as multinacionais devem trabalhar para abrir espaço para entrada de pequenas e médias empresas suíças no mercado angolano. De malas feitas para Brasília, Frenini Giancarlo sublinhou as transformações que testemunhou em Angola.

País que, como disse, “evoluiu muito e em muito pouco tempo”. O embaixador suíço reparou que os progressos verificados em Angola não se restringem a Luanda, porque “também há trabalho no interior”.

O diplomata espera que a cooperação entre os dois países cresça de forma saudável e considera não haver necessidade de correr: “na diplomacia as coisas acontecem devagar, uma coisa de cada vez”.
Com a visita da ministra da Justiça da Suíça a Angola, lembrou, foi assinado um acordo de isenção de vistos e outro de foro migratório, que estão à espera de ser ratificados. “Falamos também do acordo de protecção de investimentos, rubricado em 2007, mas que Angola pretende que seja revisto o texto face à nova Lei do Investimento Privado, o que é perfeitamente normal”.

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