Produção de farinha de peixe e sal pode aumentar
Angola pretende atingir, em breve, a produção anual de 20 mil toneladas de farinha de peixe, o dobro das actuais 10 mil toneladas, adiantou hoje, em Luanda, a ministra das Pescas, Victória de Barros Neto.
A governante falava à imprensa, no final da 5ª reunião conjunta das Comissões Económica e para a Economia Real do Conselho de Ministros, orientada pelo Chefe de Estado angolano, José Eduardo dos Santos.
De acordo com a ministra, a produção da farinha de peixe é um processo controlado pelo seu pelouro, uma vez que a matéria prima é o pescado (sardinha ), na qual existem limitações, embora a intenção seja aumentar a produção, de forma controlada.
Relativamente à produção de sal de cozinha, Victória Neto ressaltou que a sua instituição identificou já 12 salinas e que a produção actual é de cerca de 50 mil toneladas.
“Nós queremos produzir 250 mil toneladas para atingir a auto-suficiência e cobrir as necessidades internas e também produzir excedentes para a exportação a países que já beneficiam como a RDC, Zâmbia e Congo”, destacou.
Disse que o seu pelouro vai trabalhar com investidores já seleccionados na produção de sal, localizados em Benguela Namibe e Cuanza Sul, no sentido do aumento da produção.
Salientou que o objectivo do projecto é cobrir as necessidade, avaliadas em 250 mil toneladas de sal para consumo interno.
Segundo Victória de Barros Neto, estas quantidades (250 mil toneladas) não só para consumo humano mas também para o consumo animal e servir também de matéria prima de algumas indústrias que vão surgindo, nomeadamente a indústria alimentar, de cosméticos e outras.