Produção de bolachas e rebuçados atinge 60,8 mil toneladas/ano

A capacidade de produção de bolachas e rebuçados, em Angola, está cifrada em 69 mil e 800 toneladas, com o funcionamento de 60 unidades fabris espalhadas em várias regiões do país.

De acordo com o ministro da Indústria e Comércio, Victor Fernandes, que interveio na cerimónia inaugural da fábrica Dulceria Nacional, que produz  bolachas e rebuçados, em  Luanda, passam a existir, 39 unidades, sendo esta a maior de todas.

Na Huíla, estão instaladas cinco, quatro em Benguela, igualmente número para Namibe  e três em Malanje.

As províncias do Bié, Cabinda, Cuanza Norte, Huambo e Zaire possuem, cada uma, uma fábrica.

Quanto à empregabilidade, de acordo com o titular da Indústria e Comércio, no total, todas as unidades deste segmento empregam 39 mil 487 pessoas, englobando, já, os 150 empregos criados nesta fábrica, numa primeira fase, pois o número deverá subir para 500 quando estiver no seu pleno funcionamento.

Com a inauguração desta unidade, de produção de chocolates, bolachas e rebuçados, o país passa a poupar, no conjunto de todas unidades deste segmento, 37 milhões 500 mil e 940 dólares norte-americanos.

No triênio 2019-2021, Angola gastou o equivalente a 143 milhões, 756 mil e 990 dólares norte-americanos com a importação de 258 mil toneladas desses bens alimentares, segundo o governante, que falava diante do Presidente da República, João Lourenço e de outras entidades.

Para Victor Fernandes, o  projecto representa uma prova inequívoca da confiança dos investidores pelo mercado nacional, em que, uma das principais premissas do Executivo, é a permanente melhoria do ambiente de negócios para a atracção de investimentos.

“Estas iniciativas vão incentivar e engajar distintos actores para a capacitação, promoção e criação de incentivos aos sectores primários para o fornecimento de matéria-prima às unidades industriais que vão se instalando em todo o território nacional”, sublinhou o titular.

O investimento aplicado na fábrica é  de 45 milhões de dólares norte-americanos, que, no conjunto de muitos outros, em curso em todo o país,  para o ministro da Indústria e Comércio, vão  dar outro impulso e vigor no fomento da produção interna, particularmente à indústria alimentar.

A fábrica dispõe de três linhas de produção, nomeadamente, de bombons “bon-o-non”, com capacidade para  quatro mil toneladas/ano, uma de bolachas água e sal e doces  (serranias, triunfo, maná maria e merci), com 7.500 toneladas/ano,rebuçados e chupa-chupa, com a capacidade de três mil toneladas/ano.

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