PRIMEIRA-DAMA DA REPÚBLICA DEFENDE FORMAÇÃO CONTÍNUA DA MULHER RURAL

Ana Dias Lourenço , Primeira Dama da República

A Primeira-dama da República de Angola, Ana Dias Lourenço, defendeu, esta segunda-feira, a contínua formação profissional e académica da mulher rural, com vista a sua afirmação e emponderamento social.

Essa medida, segundo referiu, deve envolver o Executivo angolano e os governos provinciais, através da criação de condições para o efeito, porque reflecte-se igualmente no modo de vida e na economia familiar e rural do país.

A primeira-dama da República lançou este repto quando discursava em vídeo conferência na abertura do fórum da mulher rural, que Malanje acolheu sob promoção do Ministério da Acção Social, Família e Promoção da Mulher, no quadro das jornadas alusivas ao dia internacional da Mulher Rural, a assinalar-se a 15 deste mês.

“Julgo ser o fim e chegada a hora de se criar as condições necessárias para que as mulheres rurais desenvolvam todo o seu potencial, capacitar-se com novos saberes e com novas ferramentas e abrindo-lhes portas para oportunidades de desenvolvimento e de reconhecimento do seu papel no futuro da economia do país”, frisou.

Por seu turno, o governador provincial de Malanje, Norberto dos Santos “Kwata Kanawa”, disse ser vontade do Executivo angolano fazer com que a mulher rural esteja no centro da economia e das suas famílias, daí a razão de toda a atenção e apoio a ela.

Já a  secretaria de Estado da Economia, Dalva Ringote, reiterou que o governo tudo tem feito para que as mulheres organizadas em cooperativas, sobretudo as do meio rural, possam beneficiar de financiamentos para garantir que os seus projectos e acções se concretizem nas respectivas comunidades.

A representante do Fundo das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) em Angola, Guerda Barreto, reconheceu o empenho do Executivo angolano na criação de condições que visam melhorar a actividade da mulher rural e o combate à fome e à pobreza no seio das comunidades.

O evento, com duração deapenas um dia, visou dotar as mulheres rurais de boas práticas agrícolas e abordou aspectos relacionados com o emponderamento da mulher, processamento de produtos de campo, conservação e manuseamento dos campos agrícolas, entre outros aspectos.

Participam do mesmo, mais de 100 mulheres empreendedoras do sector agrícola do país.

Dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) dão conta que em Angola a mulher rural é a principal força motora da economia familiar e rural, representando um universo de mais de cinco milhões de pessoas.

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