PR inaugura empreendimentos sociais no Luena

Presidente da República, João Lourenço. FOTO: KINDA KYUNGU

Presidente da República, João Lourenço.
FOTO: KINDA KYUNGU

Unidade da Hemodiálise do Hospital Geral do Moxico FOTO: KINDA KYUNGU

Unidade da Hemodiálise do Hospital Geral do Moxico
FOTO: KINDA KYUNGU

13 Setembro de 2019 | 14h57 – Actualizado em 13 Setembro de 2019 | 15h00

O Presidente da República, João Lourenço, inaugurou hoje (sexta-feira), no Luena, vários empreendimentos de impacto social, no prosseguimento da visita de trabalho de dois dias que efectua à província do Moxico (Leste de Angola).

Depois do Hospital Municipal de Camanongue, o Chefe de Estado inaugurou, no bairro “4 de Fevereiro”, arredores da cidade do Luena, uma escola com 14 salas de aula, para acolher mil e 680 alunos, da iniciação à 9ª classe, nos três turnos de ensino.

A infra-estrutura está situada na periferia do Luena, numa zona onde habitam famílias de baixa renda regressadas da República da Zâmbia, cujos filhos, na sua maioria, não tinham acesso à escola.

As aulas da nova escola, cujas obras duraram um ano e seis meses, serão asseguradas por 30 professores.

João Lourenço inaugurou, igualmente, a Central Térmica “Luena II” de 20 megawatts (MW), que vai reforçar o abastecimento da energia eléctrica à cidade.

Constituída por quatro grupos geradores de cinco MW cada, a central está localizada no bairro “Social da Juventude”, a oeste da cidade do Luena.

A infra-estrutura eléctrica fornece energia, de forma experimental, desde o dia cinco do mês em curso, e, numa primeira fase, funciona, apenas, com três grupos geradores, proporcionando 13 MW.

A nova central térmica foi construída ao lado do mercado informal da “Baúca”, num espaço de 1.200 metros quadrados.

A zona comporta, além dos quatro grupos geradores, que consomem 110 mil litros de combustível por dia, seis tanques de reserva de gasóleo, com capacidade para um milhão e 200 mil litros, bem como dois reservatórios de água potável, que absorvem 400 mil litros cada, para combater incêndios e para o sistema de pára-raios.

A manutenção preventiva está a cargo de 24 técnicos angolanos da Empresa Nacional de Distribuição de Electricidade (ENDE), assessorados, durante um ano, por especialistas chineses, finlandeses, franceses e russos.

Os trabalhos de montagem da central térmica estiveram a cargo da empresa chinesa “Dong Fang”, e custaram aos cofres do Estado mais de 34 milhões, 913 mil e 616 dólares americanos.

Com a entrada em funcionamento da nova infra-estrutura, as centrais eléctricas do bairro “Aço” (6 MW) e “Sawambo” (5 MW) foram desligadas, programando-se o seu funcionamento para questões de emergência.

Já a central “Caterpillar”, situada no bairro Sinai-velho (7 MW), está desactivada, de acordo com a Empresa Pública de Produção de Electricidade (PRODEL).

Segundo o ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, espera-se, com este reforço no abastecimento de energia eléctrica, a instalação de oito postos de transformação e expansão da rede de distribuição para mais de 11 mil ligações domiciliárias.

Nove mil clientes da cidade do Luena e da sede municipal do Camanongue consomem 15,5 MW, dos quais 2,5 MW são provenientes da barragem de Tchihumbué, no município do Dala, província da Lunda Sul.

Ainda na manhã desta sexta-feira, o Chefe de Estado angolano testemunhou a inauguração da unidade de Hemodiálise do Hospital Geral do Moxico (HGM), que alberga sete camas para atender, em três turnos, 21 pacientes com insuficiência renal.

Inaugurada pela ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, a sala conta com uma cama equipada com máquina de diálise, na Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) e com os serviços de hemodiálise.

O funcionamento da sala de hemodiálise será assegurado por 13 enfermeiros e quatro médicos especializados em nefrologia e clínica geral.

A secção dos serviços de hemodiálise do Hospital Geral do Moxico esteve inoperante desde a reinauguração da unidade hospitalar, em 2015, por falta de especialistas.

FacebookTwitterGoogle+