Polícia Nacional promete enquadrar ex-militares

COMANDANTE-GERAL DA POLÍCIA NACIONAL, PAULO DE ALMEIDA (ARQUIVO) FOTO: JOAQUINA BENTO

COMANDANTE-GERAL DA POLÍCIA NACIONAL, PAULO DE ALMEIDA (ARQUIVO)
FOTO: JOAQUINA BENTO

07 Janeiro de 2020 | 16h14 – Actualizado em 07 Janeiro de 2020 | 17h12

O comandante-geral da Polícia Nacional, Paulo de Almeida, reiterou esta terça-feira, em Luanda, o compromisso de enquadrar na corporação os desmobilizados das Forças Armadas Angolanas (FAA).

Ao discursar na formatura geral, onde felicitou o desempenho da PN durante o ano de 2019, Paulo de Almeida sublinhou que o enquadramento dos ex-militares é uma orientação.

Em Fevereiro do ano transacto mais de dois mil ex-militares licenciados para integrarem a PN manifestaram-se defronte o Regimento da Polícia Militar, em Luanda, para saber a razão da demora do enquadramento na Polícia.

No seu pronunciamento, Paulo de Almeida, recordou que o enquadramento na Polícia Nacional deve ser, em princípio, para quem cumpriu o serviço militar obrigatório.

O comissário geral alertou, no entanto, que o enquadramento não é automático, nem é uma transferência, mas obedece a mecanismos e processos de apuramento e selecção.

“Deixem de fazer manifestação. Se assim se comportam já é um requisito negativo para entrar na Polícia”, acentuou.

Sobre o combate à criminalidade, destacou o empenho do efectivo que, segundo afirmou, conseguiu conter a criminalidade violenta no país, particularmente em Luanda, bem como manter a ordem e a tranquilidade públicas.

Durante o acto, no Instituto Superior de Ciências Policiais “Osvaldo Serra Van-Dúnem”, o comandante-geral da PN defendeu a revisão da Lei 25/15, das Medidas Cautelares em Processo Penal, por “proteger o criminoso e não ajudar a combater o crime”.

Paulo de Almeida considerou fundamental o reequipamento das esquadras municipais e comunais, no quadro da materialização do programa de policiamento de proximidade.

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