Plano director aberto a contribuições
O projecto do Plano Director Geral Metropolitano de Luanda (PDGML) foi apresentado na semana passada durante um seminário técnico, realizado na sede do Governo Provincial, tendo sido discutidas as opções estratégicas.
O projecto final do Plano Director deve ser entregue até ao primeiro semestre de 2015. A coordenadora do projecto, Neusa Inglês, disse que o projecto tem como base soluções estratégicas para o desenvolvimento da província de Luanda. “Estamos a trabalhar com cinco consultoras que vão, cada uma, dar o seu contributo para o êxito do projecto”, frisou.
Neusa Inglês disse que o seminário teve como base um conjunto de vários workshops que têm de ser feitos no âmbito do Plano Director, para dar à população a oportunidade de contribuir com as suas ideias. “Temos uma política de engajamento para continuar a recolher contribuições e experiências nas várias vertentes do desenvolvimento e congregarmos todas as informações para começarmos a criar o Plano de Desenvolvimento para a Província de Luanda”, disse.
A coordenadora do projecto do Plano Director Geral Metropolitano de Luanda acrescentou que foram apontadas três estratégias para o desenvolvimento de Luanda e todas são preferenciais, porque é um conjunto de agregação de informações das necessidades a nível da população, economia e infra-estruturas urbanísticas.
Estratégias
O director do Gabinete Técnico de Reconversão Urbana do Cazenga e Sambizanga, Bento Soito, disse ser importante analisar qual das três estratégias de construção da metrópole de Luanda é a melhor. “É prematuro dizer qual é a melhor opção de construção. Para o Cazenga e Sambizanga, a estratégia está traçada. Pretendemos, numa primeira fase, fazer o realojamento deslocado para implantar as primeiras infra-estruturas e equipamentos sociais, mas sempre com a possibilidade dos cidadãos retornarem aos seus lugares de origem.” Bento Soito disse que nesta fase de concepção do plano o importante é saber as definições estratégicas do desenvolvimento da cidade, a sua integração com as zonas circundantes e as províncias mais próximas, os seus eixos, a sua mobilidade, o seu uso e a integração dos vários sectores da vida económica.