País apresenta estratégia de revitalização do sector

Foto: Angop

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O ministro da Geologia e Minas apresenta, em Londres, na Cimeira Mining-on-Top, que começa amanhã e termina na quinta-feira, a estratégia do Executivo para o sector mineiro.

Francisco Queiroz vai falar da forma como o Executivo trata a gestão pública dos recursos minerais e infra-estruturas públicas de apoio ao Plano Nacional de Geologia e dasoportunidades de negócios que o país oferece no sector das minas.

O ministro disse ontem à Rádio Nacional de Angola que a estratégia para o sector se baseia-se no Plano Nacional de Geologia (Plangeo), que está na fase de levantamento do potencial geológico do país.
“É a primeira vez que o país faz um levantamento do potencial geológico, cobrindo todo o território nacional e com este impacto”, salientou.

O voo inaugural de pesquisas destinadas a determinar o potencial mineiro do país e a traçar um mapa geológico e mineiro foi realizado em 14 de Maio, em Luanda.

O plano é desenvolvido durante cinco anos pela Empresa chinesa Citic, responsável por 25 por cento da área total, pela brasileira Costa e Negócios, 37,5 por cento, e pelo consórcio constituído pelas empresas Impulso, Instituto Geológico e Mineiro de Espanha e o Laboratório Nacional de Energia e Geologia de Portugal, que detêm 37,5 por cento.

O Planageo é resultado da visão estratégica do Executivo quanto à gestão e exploração dos recursos naturais, assente nos princípios da soberania nacional sobre os recursos naturais e a concessão dos direitos de exploração mineira a nacionais e privados.

A execução do Planageo é um investimento global do Estado de 40,5 mil milhões de kwanzas, dos quais 3,750 mil milhões são para o levantamento geofísico, geoquímico, geológico, geotécnico e hidrogeológico dos mineiros pelos três grupos empresariais contratados.

Do investimento, 6,2 mil milhões de kwanzas estão canalizados para a construção, apetrechamento técnico e gestão por dois anos de um laboratório central de análises geoquímicas em Luanda e dois regionais em Saurimo e Lubango.

Do mesmo montante são disponibilizados 3,5 mil milhões de kwanzas para assistência técnica e formação de quadros. São utilizados seis aviões nas pesquisas em todo o país.

Cada empresa contratada utiliza dois dos aparelhos que voam a uma altura de 100 a 120 metros a partir do Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro. Os aviões estão equipados com instrumentos técnicos sofisticados.

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