Os bancos angolanos são fortes em África
Fotografia: João Gomes
Nove bancos de Angola integram a lista dos cem maiores de África com capitais próprios, revela a lista deste ano da revista “African Business”, noticiaram ontem vários órgãos estrangeiros de comunicação social.
O primeiro dos 12 bancos de países de língua portuguesa da lista é o Banco Económico de Angola, antigo Banco Espírito Santo Angola, que surge na16ª posição, com um capital de 1583 milhões de dólares, o que lhe permitiu subir 12 lugares relativamente ao ano passado.
Na 25ª (29ª em 2014) posição está o Banco Angolano de Investimento, com 980 milhões de dólares, em 29º (32º) o de Poupança e Crédito, 880 milhões, 34º (42º), o de Fomento Angola, com 707 milhões de dólares e no 37º (41º), BIC, 686 milhões.
O primeiro banco de Moçambique, das três instituições bancárias que constam do ranking da revista, é o Millennium bim – ocupa a 55ª posição (57ª em 2014), com 422 milhões de dólares. Depois surgem o Privado Atlântico em 57º (77º) ,397 milhões e o Millennium Angola, 67º (74º), com 315 milhões.
O Banco de Desenvolvimento de Angola, no 65º lugar, com capitais de 318 milhões de dólares, Banco de Negócios Internacional, também de Angola, 94º, 188 milhões, Standard Bank Mozambique, 95º, 188 milhões e o Comercial de Investimentos, 98º, 180 milhões, surgem pela primeira vez na lista da revista “African Business”. Todos os bancos dos países de língua portuguesa subiram na tabela. Os casos de maior êxito são os do Banco Económico de Angola, que ascendeu 12 lugares e o Banco Privado Atlântico de Angola, que teve uma subida de 20 lugares. Os primeiros cinco lugares desta lista são ocupados por quatro bancos da África do Sul: – Standard Bank Group, com 12 405 milhões de dólares de capitais próprios, FirstRand, 4825 milhões (terceiro, em 2014), Absa Bank, 4294 milhões, (segundo no ano passado) e o Nedbank Group, 4152 milhões, que foi quarto na anterior lista. O Attijariwafa Bank, de Marrocos, com 4410 milhões de dólares subiu duas posições relativamente a 2014 .
