“Operação Transparência” trava saída de 59 pedras de diamantes

PORTA-VOZ DA OPERAÇÃO TRANSPARÊNCIA, ANTÓNIO BERNARDO FOTO: JOSÉ CACHIVA

PORTA-VOZ DA OPERAÇÃO TRANSPARÊNCIA, ANTÓNIO BERNARDO
FOTO: JOSÉ CACHIVA

 

16 Dezembro de 2019 | 23h11 – Actualizado em 17 Dezembro de 2019 | 08h25

Cinquenta e nove pedras de diamantes foram apreendidas entre a fronteira de Angola/Namíbia, pela Polícia Nacional no Cunene, no âmbito da Operação Transparência, em curso no país, desde Setembro de 2018.

A apreensão dos diamantes ainda por avaliar os quilates, decorreu no dia 11 deste mês, de acordo com o porta-voz da Operação Transparência, comissário António Bernardo, que falou nesta segunda-feira, em Ondjiva, a jornalistas, em conferência de imprensa.

Em posse de um cidadão namibiano, as pedras foram apreendidas no momento em que este pretendia atravessar de forma ilegal a fronteira, em que a província do Cunene partilha 460 quilómetros com a República da Namíbia ( 340 terrestre  e 120 fluvial).

O infractor que já foi entregue ao Ministério Público também transportava cinco aparelhos de testagem, medição e lupas, para avaliação de pedras preciosas.

Ainda  durante o período em  análise  foram registados  outros crimes, na ordem de 94 infracções,  relacionados com permanêcia ilegal de cidadãos estrangeiros de diversas nacionalidades, tendo resultado na expulsão de 71 namibianos, zimbabueanos e vietnamitas.

Face  aos  resultados, António Bernardo apelou os efectivos da corporação a reforçarem o patrulhamento ao longo da fronteira, bairros e localidades, para  uma maior segurança e exortou à população para colaborar na denúncia dos imigrantes ilegais.

A “Operação Transparência” com duração de dois anos, tem por objectivo  o combate ao tráfico de diamantes e a imigração ilegal. A iniciativa foi lançada a 25 de Setembro de  2018.

 

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