ONU elogia apoio às vítimas

Fotografia: Arimateia Baptista|Lubango

Fotografia: Arimateia Baptista|Lubango

A coordenadora das Nações Unidas em Angola, Maria do Valle Ribeiro, considerou na cidade do Lubango positivas as acções desenvolvidas pelo Executivo na assistência às populações afectadas pela seca.

Maria do Valle Ribeiro falava na abertura do seminário regional “Fortalecimento das Capacidades das Comissões Provinciais e Municipais de Protecção Civil, sobre Prevenção e Redução de Riscos de Desastres”.

As Nações Unidas têm estado a acompanhar as acções contidas nos planos de contingência. Reconheceu a propensão e vulnerabilidade do Sul de Angola a fenómenos como as cheias e, mais recentemente, a estiagem que tem tido um efeito devastador na segurança alimentar e nutricional das populações. A escassez de água é outra importante consequência para as comunidades e animais, dadas as características agropecuárias da região, acrescentou.

A coordenadora residente das Nações Unidas em Angola referiu que “tratando-se de uma situação estrutural e cíclica, resultante de alterações climáticas, a resposta ao fenómeno da seca e estiagem sejam de origem natural ou pela acção do homem, exigem acções integradas e sustentáveis a médio e longo prazo”.

As intervenções devem ser, primeiro, dirigidas às comunidades mais vulneráveis, como aquelas que vivem da pastorícia e da agricultura. Maria do Valle Ribeiro disse que neste domínio o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) está a trabalhar com a Comissão Nacional de Protecção Civil no desenvolvimento do Plano Nacional de Prevenção de Calamidades e Desastres.

Os Sistemas de Aviso Prévio (SAP) constituem um importante mecanismo para prevenir, mitigar e responder aos potenciais efeitos devastadores das calamidades e desastres naturais.

Segundo a representante das Nações Unidas, a coordenação e articulação entre os vários actores, como as autoridades tradicionais e líderes comunitários, confissões religiosas, organizações da sociedade civil e o sector privado da economia têm um papel fundamental no auxílio às autoridades estatais no combate às calamidades naturais.

O seminário regional termina hoje e foi analisado o sistema nacional de protecção civil e organizações da sociedade civil, o formulário de avaliação rápida, sistemas de aviso prévio e foram realizadas visitas de campo.

A vice-governadora provincial da Huíla para o sector Político e Social, Maria João Chipalavela, disse que muitas vezes os desastres ou calamidades exigem respostas rápidas e operacionais bem estruturadas e outras medidas de prevenção para definir estratégias que permitam diminuir os riscos e perdas de recursos humanos e materiais.

Defendeu a importância das competências, capacidades e estruturas para fazer face a estes desafios.

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