Novas centrais em construção no Zaire

Fotografia: Garcia Mayatoko

Fotografia: Garcia Mayatoko

A cidade de Mbanza Congo regista em breve melhorias no fornecimento de água potável à população, com a construção de uma central de captação no rio Lunda, 12 quilómetros da sede.

O anúncio foi feito ontem pelo ministro da Energia e Águas, que analisou o projecto com o governador provincial, Joanes André. João Baptista Borges afirmou que a nova unidade vai funcionar em conjunto com uma rede de distribuição capaz de satisfazer as necessidades de consumo   até 2030.
“Temos um projecto, cujo concurso público está a ser lançado, para o reforço da rede de distribuição que consiste na substituição de condutas antigas e a dar passos qualitativos  na distribuição de  água  de forma regular  às novas áreas ”, disse.
O ministro anunciou que foi contratada uma empresa que se vai encarregar de executar os trabalhos da criação da nova rede de distribuição na cidade e referiu estarem a ser envidados esforços para que não haja problemas de financiamento do projecto, e permitir a sua conclusão dentro dos prazos. O ministro visitou, no rio Lueji, a Estação de Captação e o Centro de Tratamento e armazenamento de água e disse estar preocupado com a fraca capacidade de produção e de distribuição de 150 milímetros, insuficientes para satisfazer a procura. “Esse factor vai ser analisado pela empresa consultora para que os níveis de armazenamento respondam à nova rede a ser criada”, disse.

Energia eléctrica

No capítulo de fornecimento da energia eléctrica a Mbanza Congo, a capacidade deve ser reforçada, porque os 12 megawatts produzidos na central de Kianganga “já não correspondem às necessidades actuais dos consumidores”.
“O aumento da capacidade de distribuição obriga-nos a produzir mais energia, na medida em que estão a surgir novos empreendimentos, como é o caso do hospital provincial”, referiu.
No plano do melhoramento e distribuição de energia na província, a capital  Mbanza Congo e Nzeto vão ser abastecidos pela central do ciclo combinado do Soyo, ao passo que os municípios do Tomboco, Cuimba e Nóqui passam a ter o abastecimento  assegurado pelo remanescente da capacidade consumida em Mbanza Congo.
João Baptista Borges garantiu que equipas de técnicos do seu Ministério devem deslocar-se ao Zaire para fazer levantamentos sobre os planos traçados  e constatar o grau de execução dos projectos concebidos.
Joanes André considerou o sector “fundamental para o desenvolvimento da província e o bem-estar da população” e que o Governo Provincial tem desenvolvido esforços para melhorar o fornecimento de energia e água nos seis municípios.
O governador disse que o objectivo é proporcionar maior facilidade na execução técnica dos trabalhos de criação das redes de fornecimento de  água.

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