NOTA DE IMPRENSA

 Terminou ontem em Luanda a primeira edição da Bienal da Paz, tendo o Ministro Angolano da Comunicação Social, S. Exa João Melo, sublinhado no discurso de encerramento que a principal conclusão que dela resultou foi “o apelo para a formação de uma coligação múltipla de parceiros para desenvolver positivamente as sociedades africanas”.

O Ministro João Melo referiu, na ocasião, que isso deve envolver as comunidades económicas regionais, as instituições académicas e associações profissionais, as organizações internacionais, o sector privado, a sociedade civil, filantropos e personalidades influentes no continente e do exterior, sublinhando terem sido feitas recomendações e sugestões para que a comunicação social reforce o seu papel como promotora da paz e do desenvolvimento de África.

Na sua intervenção, o Ministro João Melo sugeriu que no próximo Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz, que se realizará em Angola em 2020, seja a abordada a situação das diásporas africanas, dizendo tratar-se de uma oportunidade para que seja analisado e debatido o grau e a natureza da sua integração nas sociedades a que pertencem e, também, para que se discutam as possíveis formas de colaboração com os países africanos independentes.

Mais adiante, o Ministro João Melo afirmou que “o actual Governo Angolano compreendeu desde o princípio, após as eleições de 23 de Agosto de 2017, a importância de criar no país um sistema de comunicação social aberto, plural, livre e diversificado”.

Segundo João Melo, essa abertura é reconhecida não só pela sociedade Angolana, mas também por organizações internacionais independentes, que têm melhorado a posição do País no ranking de liberdade de imprensa. Contudo, o Ministro disse que existe a consciência de que “ainda há muito a fazer”, garantindo que “ vamos fazê-lo”.

O Ministro da Comunicação Social afirmou que o Executivo Angolano aceita o repto de investir na capacitação das pessoas para pensarem e usarem de “modo crítico” as informações que recebem através desses meios, que podem servir para informar e libertar, como também para manipular grosseiramente, criar a polarização, assediar, estimular o ódio e voltar a escravizar.

Sob o lema “Construir e preservar a paz: um movimento de vários actores”, a Bienal da Paz, que durante cinco dias acolheu mais de 2.800 delegados e participantes de todo o mundo, engajou o Estado Angolano, sob o alto patrocínio de S. Exa. Presidente João Lourenço, a UNESCO e a União Africana, assumindo-se como uma plataforma que visa desenvolver e consolidar uma cultura de paz e não-violência, desencadeando um movimento Pan-Africano para a promoção da diversidade cultural e da unidade africana.

Entre as presenças, há a referir a de três Chefes de Estado (Angola, Namíbia e Mali), da directora-geral da Unesco, do presidente da Comissão da União Africana, do Prémio Nobel da Paz 2018, da comissária para os assuntos sociais da União Africana e do ex-futebolista Didier Drogba, além de ministros de 13 países.

 

Serviços de Imprensa da Embaixada da República de Angola em Portugal, aos 23 de setembro de 2019.-

Para eventual contacto, ligue para o 00351963708053

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