Namíbia agradece apoio dos angolanos

Fotografia: Arimateia Baptista|Lubango

Fotografia: Arimateia Baptista|Lubango

A embaixadora da Namíbia em Angola, Grace Cláudia Uushona, disse ontem no Lubango que o seu país vai continuar a agradecer e a lembrar sempre a ajuda prestada pelos angolanos na conquista da Independência daquele país vizinho.

Ao intervir no acto central das comemorações em Angola dos 24 anos da Independência da Namíbia, realizado no Lubango, sob o lema “Angola e Namíbia unidos pela História”, Grace Cláudia Uushona afirmou que “a dívida é permanente ao povo e Governo de Angola”.

A realização das comemorações na cidade do Lubango, disse, serve não só para celebrar a liberdade e independência da Namíbia, mas também para homenagear os filhos e filhas de ambos os países que sacrificaram as suas vidas para a “Unidade, Liberdade e Justiça”.

A ocasião serve também para “enaltecer a enorme contribuição e imensa solidariedade oferecida pelo Governo e povo angolano”.

Muitos namibianos consideram Angola como sua segunda casa, porque muitos deles viveram e partilharam trincheiras com os dois povos durante a luta de libertação, disse.

A par das celebrações do dia da Independência da Namíbia, comemora-se também o 26º aniversário da Batalha do Cuito Cuanavale, que “derrubou o símbolo do apartheid e o colonialismo”.

Depois da Independência da Namíbia, os dois países reforçaram os laços de cooperação nos domínios da saúde, com a erradicação das doenças animais transfronteiriças, energia, petróleo, combate à malária, água e energia.

Fruto da estabilidade e da paz nos dois países, o Governo namibiano implementa vários programas e projectos sociais com impacto positivo na vida dos dois povos, disse a embaixadora.

Espírito de irmandade

O governador provincial da Huíla, João Marcelino Tyipinge, agradeceu a escolha da província para acolher as comemorações e considerou necessário continuar na senda do espírito de irmandade, permitindo às novas gerações dar sequência a esses laços.

“Não nos esqueçamos de que os reis Mandume e Shihetekela, heróis e figuras históricas dos nossos dois países e povos, tinham uma forte aliança com os reis desta região”, lembrou.

O governador recordou ainda que o rei Hamavoko do Ngambwe (Gambos) tombou em combate, na histórica batalha da Môngua, quando resistia aos invasores portugueses, ao lado do seu aliado e amigo rei Mandume.

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