Nações Unidas saúdam trabalho
O Alto-Comissário das Nações Unidas para os Refugiados disse ontem, em Genebra, Suíça, que o repatriamento de ex-refugiados angolanos “foi um caso de sucesso em África digno de registo”.
António Guterres, que falava à imprensa no final de um encontro com o ministro angolano da Assistência e Reinserção Social, realçou “os esforços do Executivo e o empenho de todas as pessoas envolvidas”.
João Baptista Kussumua garantiu que “o processo de repatriamento tem apenas um remanescente de ex-refugiados na República Democrática do Congo (RDC) e de cidadãos que optaram em continuar a viver no estrangeiro”.
O ministro, que declarou que a questão vai ser resolvida a nível bilateral, agradeceu o apoio do Alto-Comissariado das Nações Unidas para os refugiados (ACNUR), com quem partilhou o êxito da operação.
No encontro, realizado à margem da 66ª sessão do Comité Executivo do ACNUR, José Baptista Kussuma disse que “o processo está praticamente concluído” e que o repatriamento de mais de 523 angolanos, maioritariamente provenientes da RDC, entre Julho de 2003 e Setembro de 2015, decorreu com normalidade porque o Executivo “acautelou todas as situações administrativas e de logística”. O ministro afirmou que “os pequenos constrangimentos inerentes a uma operação do género foram pontualmente solucionados” pelo “empenho de todas as partes envolvidas no processo”.