Moçambique quer ajuda nas eleições

Fotografia: Santos Pedro

Fotografia: Santos Pedro

Moçambique solicitou ontem o apoio de Angola nas eleições gerais do próximo mês de Outubro. A intenção foi manifestada pelo deputado da Frelimo Agostinho Vuma, durante um encontro com o presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedade Dias dos Santos.

Os moçambicanos vão eleger o Presidente da República, o Chefe do Governo e o Parlamento. A nível provincial são eleitas assembleias provinciais, enquanto ao nível local são eleitos o presidente do conselho municipal e os partidos que integram as assembleias municipais em cidades e vilas consideradas municípios.

O deputado da Frelimo abordou com o líder parlamentar angolanos assuntos relacionados com o calendário eleitoral e a experiência angolana em supervisão eleitoral. “Moçambique conta com apoio e a experiência de Angola nas eleições e também na questão de supervisão eleitoral”, disse Agostinho Vuma.

O deputado Agostinho Vuma chefia a delegação de deputados da Frelimo que se encontram desde ontem em Luanda para uma visita de troca de experiências entre os dois parlamentos.

O presidente da Assembleia Nacional recebeu também o embaixador de Cabo Verde, Francisco Veiga, com quem abordou questões relacionadas com a visita do presidente da Assembleia Nacional ao arquipélago.

“Angola e Cabo Verde têm muitas áreas para cooperar, estamos já no bom caminho”, disse Francisco Veiga, que anunciou  a vinda a Angola do primeiro-ministro cabo-verdiano  no segundo trimestre deste ano. O embaixador da Sérvia, Dragan Markovic,  foi recebido pelo presidente da Assembleia Nacional,  Fernando da Piedade Dias dos Santos, com quem analisou o reforço das relações e da cooperação entre Angola e a Sérvia.

“A cooperação entre a Assembleia Nacional da Sérvia e Assembleia Nacional de Angola tem grande importância para as relações de cooperação geral”, disse o diplomata sérvio no final do encontro com Fernando da Piedade Dias dos Santos.

Dragan Markovic disse que a Sérvia está interessada em cooperar com Angola nas áreas   da agricultura, educação, defesa e saúde.

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