MINSA prevê internamento domiciliar para assintomáticos

Ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta (Arq.)

Ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta (Arq.)

 

O Ministério da Saúde (MINSA) anunciou, nesta quarta-feira, em Luanda, para breve o início do internamento domiciliar de pacientes assintomáticos, como uma das medidas para mitigação e abrandamento da cadeia de transmissão da Covid-19. 

A informação avançada pela ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, durante um workshop sobre os desafios da circulação comunitária da Covid-19 em Angola.

A governante avançou que esta medida só será efectivada caso haja condições individuais do paciente e institucional para o controlo do mesmo.

De acordo com a responsável, à medida que a pandemia vai progredindo surgem muitos casos assintomáticos, correspondendo a um total de 80 por cento, que devem ser acompanhados num modelo diferente e com medidas de saúde pública.

Por seu turno, a coordenadora do grupo técnico científico do Ministério do Ensino Superior Ciência e Tecnologia de Apoio à Covi-19, Fernanda Dias, considerou ser necessário o isolamento institucional, tendo em conta o número elevado de infectados assintomáticos.

A mudança desse paradigma, avançou, está a ser melhor analisado pela comissão multissectorial, para que seja implementada de forma segura e gradual.

Adiantou que os pacientes assintomáticos que padeçam de diabetes, hipertensão ou insuficiência renal, ainda que tenham poucos sintomas, serão estabilizados institucionalmente para depois voltar para suas casas.

Para os que não cumprirem o internamento domiciliar, serão aplicadas medidas de punição.

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