Ministro pede urgência nas obras da refinaria
O ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, solicitou o cumprimento dos prazos da empreitada de construção da Refinaria do Lobito, quando, na sexta-feira, se deslocou ao local das obras, à margem da participação no 7º Conselho Consultivo do pelouro realizado em Benguela, naquele e no dia anterior.
Acompanhado pelo governador de Benguela, Luís Nunes, o ministro também solicitou urgência numa revisão que vai levar à conclusão do sistema de abastecimento de água da refinaria, em orientações proferidas enquanto percorria os trabalhos de infra-estrutura já concluídos, de acordo com informação ontem disponibilizada pela Sonangol.
Isso inclui uma estrada de carga ultrapesada por onde serão transportadas as unidades de refinação pré-fabricadas que farão parte do futuro aparelho refinador e outras acções em curso no terreno.
Antes, o ministro recebeu explicações sobre as principais actividades pré-EPC (engenharia, aquisições e construção) em curso, como a manutenção do nível da profundidade do canal de aproximação para atracação dos navios no futuro terminal marítimo já construído, construção e montagem das instalações de superfície conhecidas como top sides e reabilitação do centro de informação.
As operações de pré-EPC incluem a conclusão dos trabalhos da preparação do terreno, ou terracing, onde será construído o aparelho refinador, das guaritas de segurança e do muro de vedação periférica, assim como a asfaltagem da estrada de apoio.
A Sonangol declarou, recentemente, ter recebido autorização governamental para voltar a contratar a Odebrecht Engenharia e Construção Internacional (OECI) para operações de manutenção e outros trabalhos preliminares nas obras da Refinaria do Lobito, ao mesmo tempo que prevê novo procedimento para a selecção de parceiros para a empreitada.
A companhia decidiu assumir integralmente esta fase da edificação da unidade petroquímica, depois de os parceiros seleccionados por concurso público se terem retirado do projecto.