Ministro garante remodelação da Aerovia

Fotografia: José Cola

Fotografia: José Cola

O ministro da Defesa Nacional, João Lourenço, assegurou que novos ventos vão soprar e tornar a Aerovia uma unidade de produção reconhecida, com organização moderna e capaz de assegurar  uma gestão de excelência.

De visita a Benguela, para constatar o estado de prontidão operativo e combativo do Comando da Região Naval Sul e observar o funcionamento da delegação provincial da Caixa de Segurança Social das Forças Armadas e a Aerovia, João Lourenço lamentou o mau momento que a empresa atravessa em termos de organização.
“Em relação à Aerovia, o que acabei de constatar é que está muito bem equipada, mas pouco ou nada faz, o que é muito grave”, disse João Lourenço.
O ministro disse ser necessário estabelecer objectivos, desenvolver planos para atingir as metas,  considerando que na presente conjuntura de reorganização “é importante tornar esta empresa uma unidade produtiva eficaz, já que possui instrumentos que lhe garantem o crescimento no mercado, sem depender do poder negocial do Ministério de tutela”.
O ministro João Lourenço afirmou que os ganhos podem ser retirados das vantagens das capacidades técnicas que a empresa tem, já que houve um investimento de monta com a renovação tecnológica do parque produtivo e aumento da qualificação da mão-de-obra.
“Falta apenas a criação de um ambiente geral que reduza as excessivas imobilizações no sector”, afirmou o ministro.
Com a melhoria da gestão empresarial, frisou João Lourenço, a Aerovia, com as capacidades técnicas que possui, pode intervir na execução de empreitadas em outros sectores da vida social e económica da região centro.
Em relação à Caixa de Segurança Social das FAA, João Lourenço disse que o Ministério da Defesa está a trabalhar para fazer daquela instituição um organismo público sério, cujo objectivo principal é assegurar a estabilidade material e moral dos militares que deixam de estar ao serviço das FAA por razões de reforma ou outras justificadas por lei.
João Lourenço defendeu que “temos que acabar com a ideia que se tem hoje da Caixa, de uma instituição que não é séria, onde são beneficiados tanto os que merecem como os que não merecem”, disse.
O delegado provincial da Caixa de Segurança Social em Benguela, brigadeiro Paulo Rangel, já está a trabalhar mas não tinha sido apresentado oficialmente. O Executivo espera dos novos gestores da Caixa de Segurança Social das FAA, tanto a nível central como nas províncias, a realização de bom trabalho público, para a melhoria da qualidade de vida dos pensionistas.
“Os pensionistas devem ser tratados com dignidade, são valorosos combatentes que deram o melhor de si em prol da defesa da pátria. Agora que mais precisam, por estarem em tempo de reforma, devem ser tratados com o devido carinho. Eles devem ter confiança na instituição criada para resolver questões inerentes à sua protecção social, por isso devemos todos trabalhar a sério para atingirmos esta meta”, recomendou o ministro.

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