Ministro da Justiça considera imprescindível reforço da cooperação
A cooperação judiciária multilateral instituída no âmbito da SADC e da CPLP, assim como os diversos tratados assinados entre Angola e outros estados sobre a mesma matéria, proporcionam o conforto necessário para um trabalho profícuo, inserindo o país no contexto das nações.
Esta afirmação é do ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, Rui Mangueira, quando discursava hoje, terça-feira, na cerimónia de abertura do seminário sobre “governação e organização da Justiça”, promovido pelo Tribunal Supremo.
Na sua intervenção, o governante considerou imprescindível o reforço da cooperação judiciária internacional, bem como a crescente especialização dos operadores de justiça, alinhada às principais organizações internacionais.
Frisou que não há neste momento, Estado algum que consiga dar respostas aos desafios criados pelo novo contexto global.
Neste sentido, referiu que o tráfico de drogas, armas e pessoas, matérias como o terrorismo e o branqueamento de capitais, exigem uma estreita cooperação internacional, assim como o diálogo permanente entre instâncias judiciais nacionais e internacionais.
“Estamos conscientes de que este novo modelo exige um grande esforço na criação de condições materiais, humanas e tecnológicas, visando a modernização do sistema de justiça, tendo em conta os padrões internacionais”, disse.