Ministro da Indústria desencoraja despedimento de funcionários

rabalhadores da fábrica Foodtec FOTO: GASPAR DOS SANTOS

rabalhadores da fábrica Foodtec
FOTO: GASPAR DOS SANTOS

O ministro da Indústria e Comércio, Victor Fernandes, exortou hoje, sexta-feira, os responsáveis das empresas localizadas no Pólo Industrial de Viana e na Zona Económica Especial (ZEE), em Luanda, a evitarem despedimentos de funcionários durante o Estado de Emergência.

Em declarações à imprensa, no final de uma visita a unidades fabris do Pólo Industrial de Viana e da ZEE, o governante reconheceu o momento difícil que passam algumas empresas do sector devido à pandemia da Covid-19, mas encorajou os seus responsáveis a manterem os postos de serviço dos funcionários.

Disse que enquanto durar o Estado de excepção, medida para travar a propagação da Covid-19, as empresas devem evitar o despedimento do pessoal e buscar estratégias para rentabilizar a mão-de-obra, visto que muitas famílias têm estas unidades fabris como única fonte de rendimento.

 Referiu, por outro lado, que o Estado angolano está empenhado em apoiar o aumento e expansão da produção industrial para auxiliar no desenvolvimento na economia nacional.

Por sua vez, o director-geral da fábrica Foodtec, Luís Silva, informou que a empresa produz diariamente 140 mil toneladas de massa alimentar.

Anunciou que, no final deste ano 2020, a fábrica contará com uma outra linha de produção, com uma capacidade de produzir duas toneladas de massa alimentar por hora.

 Fez saber que em 2021, a fábrica Foodtec vai arrancar com um investimento global de 24 milhões de euros para construção de uma moagem para produção de farinha de trigo, entre outros projectos.

A Foodtec conta com 300 trabalhadores, 40% dos quais são mulheres.

Já o administrador da empresa ICC, Ahmadel Kara, disse que durante o período de Estado de Emergência a instituição que dirige não interrompeu o seu processo de produção.

Salientou que as fabricas da empresa ICC, durante o Estado de Emergência, continuaram a produzir tubos de plásticos, colchões de molas e de espuma, assim como tintas de óleo e de água.

 A empresa ICC tem nos seus quadros oitocentos funcionários nacionais.

Por seu turno, um dos responsáveis da fábrica de bateria Rei Leão Zhang Haitana informou que uma das dificuldades da instituição é a aquisição de matérias-primas, atendendo que grande parte deste material é proveniente do estrangeiro.

Fez saber que a fábrica está a produzir mais de duas mil bateria diariamente, número que poderá subir para quatro mil/dia, nos próximos tempos, assim que a unidade fabril estar a funcionar na sua plenitude.

O ministro visitou as indústrias produtora de massa alimentar Foodtec, de leite condensado “Gulkis”, de materiais de comércio e construção civil ICC”, assim como a fábrica de baterias “Rei Leão”.

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