Ministra defende descentralização
Fotografia: João Gomes
A ministra Fátima Jardim defendeu ontem mais descentralização nas políticas e programas para gerar um Ambiente mais puro, a preservação dos ecossistemas e da biodiversidade.
Fátima Jardim falava à imprensa depois de um encontro com uma delegação da Cruz Vermelha de África. Chamou à atenção sobre a necessidade de preservação dos ecossistemas.
A ministra afirmou que os ministros africanos do Ambiente estão apostados em garantir o futuro das próximas gerações. “O nosso país tem sido assolado por calamidades que se devem a determinadas situações que o mundo está a viver no ponto de vista de alterações climáticas”, sublinhou a ministra, para quem o planeta Terra deve ser preservado, porque pertence a todos e às gerações vindouras. A preservação, disse, depende das práticas que o homem pode desempenhar para garantir a vida de tudo e todos no planeta.
Angola sobre as alterações climáticas tem sido muito forte em assumir este desafio que sustenta a política e os programas nacionais. Esses programas, acrescentou, visam criar um novo modelo de gestão sustentável, onde a economia possa privilegiar o Ambiente, passando pela educação e uma indústria mais favorável à reciclagem.
O encontro entre a Cruz Vermelha Internacional e o Ministério do Ambiente serviu para a partilha de informações sobre o Ambiente, alterações climáticas e os futuros desafios no âmbito da educação ambiental.
Para Fátima Jardim, este encontro mantém a parceria da Cruz Vermelha Internacional com o Ministério do Ambiente. “Como Governo, foi-nos solicitado o auxílio às questões de voluntariado, à envolvência de programas com as comunidades e prosseguir, com a Cruz Vermelha, uma ligação mais estreita que envolva a realização de programas que evitem desastres e calamidades e proporcionem novas práticas no meio rural”.
O representante regional da Federação Internacional da Cruz Vermelha, Michael Charles, afirmou que as mudanças climáticas em África são inúmeras. Informou que a Cruz Vermelha Internacional tem desenvolvido várias acções com os governos dos países da África Austral.
