Ministra da Saúde considera vital indústria de gases medicinais

Ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, fala sobre a fábrica Alcail Gás
FOTO: PEDRO PARENTE
18 Dezembro de 2019 | 17h45 – Actualizado em 18 Dezembro de 2019 | 17h44
A ministra angolana da Saúde, Silvia Lutucuta, considerou hoje (quarta-feira), em Luanda, de vital importância a indústria de gases medicinais para o sector que dirige.
Silvia Lutucuta disse que a indústria tem muito impacto, pelo facto de poder assegurar que todas unidades hospitalares tenham oxigénio nas suas diversas formas, tanto no atendimento nas urgências como nos blocos operatórios.
Acrescentou que não é possível anestesiar um paciente sem o oxigênio, assim como os hospitais atendem doentes que são dependentes 24 horas ao dia, quer em internamento como em tratamento ao domicilio.
“A empresa tem um impacto muito importante para o sector, bem como para a indústria alimentar, do vidro, entre outras”, afirmou a titular da pasta da Saúde.
Sem precisar a quantidade de gás consumido pela área da saúde, disse que é elevada, dependendo da unidade hospitalar. Referiu que existem algumas unidades que podem consumir 10 botijas de oxigênio, dependendo do tamanho e da vocação do hospital.
Para exemplificar, a ministra informou que existem épocas em que o Hospital Pediátrico regista muitos casos de pneumonias e infecções respiratórias, altura em que as botijas de oxigênio estão a trabalhar 24horas ao dia e podem ter um consumo diário de dez botijas.