Ministra anuncia acções para pós covid-19

FAUSTINA INGLÊS DE ALMEIDA ALVES, MINISTRA DA ACÇÃO SOCIAL, FAMÍLIA E PROMOÇÃO DA MULHER (ARQUIVO) FOTO: ARQUIVO

FAUSTINA INGLÊS DE ALMEIDA ALVES, MINISTRA DA ACÇÃO SOCIAL, FAMÍLIA E PROMOÇÃO DA MULHER (ARQUIVO)
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A melhoria das condições de vida das pessoas vulneráveis que se encontram confinadas nos Centros Provisórios de Acolhimento (CPA), bem como a prossecução dos trabalhos de sensibilização são algumas das acções a serem levadas a cabo pelo Ministério da Acção Social, Família e Promoção da Mulher para o período pós covid-19.

Segunda a ministra do pelouro, Faustina Inglês de Almeida Alves, que falava hoje, em Luanda, durante uma vídeo-conferência organizada pela União Africana, as famílias serão apoiadas de acordo com as suas necessidades, o que poderá passar pela criação de cooperativas ou pequenas associações, que facilitam a geração de renda.

De acordo com a governante, este grupo em situação de vulnerabilidade está na faixa etária dos 5 aos 60 anos. A sua inserção passará primeiro por um processo de cadastramento geral, através dos centros sociais integrados existentes nas 18 províncias do país.

Faustina Alves disse que o objectivo deste programa é fazer com que as pessoas acolhidas nestes centros não voltem para a rua com as mesmas necessidades, assim como acabar com alguns males outrora existentes, como os mercados a céu aberto e sem as mínimas condições.

Além das medidas de educação e prevenção contra o novo coronavírus, adiantou a ministra, o país vai também aproveitar para reforçar a sensibilização das jovens, no concernente a doenças de transmissão sexual e outras.

Nesta conformidade, apelou ao envolvimento dos empresários, ONG’s, igrejas, associações de mulheres, comissões de moradores e sociedade civil em geral, para se atingir os objectivos pretendidos.

Este plano de acção será implementado em coordenação com os demais departamentos ministeriais, governos provinciais e municipais, bem como pelos parceiros sociais, quer nacionais quer internacionais.

Ainda hoje, a ministra Faustina Alves esteve numa outra vídeo-conferência, organizada pelos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (Palop), mais Portugal e Timor Leste, onde apresentou a experiência angolana no combate e prevenção contra a covid-19.

A dirigente realçou aqui as acções de mobilização, sensibilização e apoios material e financeiro, com a atribuição de uma quota mensal de oito mil e 500 kwanzas, beneficiando um milhão e seiscentas e oito famílias dos municípios mais pobres do país.

Angola regista 45 casos positivos de covid-19, dos quais dois resultaram em mortes. Foram recuperados 13 pacientes e trinta são activos (clinicamente estáveis).

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