Mil 790 projectos do PIIM em execução

Coordenador do grupo Técnico de Acompanhamento aos Projectos do PIIM, Márcio Daniel

Mil 790 projectos da carteira do Programa Integrado  de Intervenção dos Municípios (PIIM), de um total de mil 8 29 elegíveis, estão em execução a nível do país.

Com a execução desses projectos, o governo já gastou mais de três mil milhões de Kwanzas.

De acordo com o  coordenador do grupo técnico do projecto do PIIM, Márcio Daniel, que falava à imprensa no fim da reunião de balanço, por força do remanejamento existem mais 739 novos projectos e em fase de conclusão até  ao fim do primeiro trimestre de 2022.

Márcio Daniel referiu que há um conjunto de projectos que estão em fase inaugural por estar a se aproximar do fim do ciclo governativo.

O plano manteve desde o seu arranque até ao momento um rigor no que diz respeito às condições, nomeadamente ao regime da contratação pública visto prévio do tribunal de contas e um rigor a gestão financeira.

Acrescentou que as obras devem estar totalmente equipados desde o sistema de abastecimento de água, energia e questões ligadas ao apetrechamento e embelezamento exterior.

A comissão apreciou ainda a contratação  de recursos humanos para dar suporte aos projectos do PIIM que vão fazer funcionar as infra-estruturas que estão a ser construídas com atenção as escolas, hospitais e o sector do interior.

No global, a carteira de projectos conta com mil 790 em execução, dos quais mil 57 são da carteira PIB e Guap observam um ritmo satisfatório na sua implementação.

O responsável reiterou que todo projecto da Guap mantém-se a baixo de 50 por cento não existe na carteira do PIIM, enquanto 5 por cento tem tido um acompanhamento linear no reforço.

Nessa carteira consta a construção e apetrechamento de escolas, hospitais e centros de saúde, pontes e pontecos, reabilitação, terraplanagem e asfaltagem de estradas nacionais, secundárias e terciárias.

Conforme o relatório, a nível central foram executados 13 projectos, dos ministérios da Administração do Território e Reforma do Estado, da Construção e Obras Públicas, da Energia e Águas e dos Transportes.

Neste domínio foram inauguradas, em Luanda, uma escola de 7 salas de aulas, no Camama, município do Talatona, e a escola 3042 (Angola e Cuba), município do Cazenga.

Lançado em Agosto de 2019, pelo Presidente da República, João Lourenço, o PIIM inicial previa 236 acções, nos sectores da saúde, educação, construção e obras públicas, infra-estruturas administrativas, estradas energia e águas, segurança e ordem pública, urbanismo e saneamento básico.

Criado para abranger os 164 municípios do país, tem um valor total de USD dois mil milhões, provenientes do Fundo Soberano de Angola.

Este plano congrega necessidades e iniciativas dos municípios, ajustadas às prioridades locais e aos anseios da população. Pretende-se, igualmente, que os órgãos da administração local respondam por 68 por cento da programação, enquanto os outros 32 % serão da responsabilidade central.

A meta é disponibilizar quatro mil salas de aulas, por todo o país, assim como construir, reabilitar e apetrechar mais unidades sanitárias. Em simultâneo, prevê-se a construção de oito edifícios para o funcionamento das autarquias locais, 500 escolas primárias e 36 complexos administrativos.

Os programas, projectos e acções inscritos no PIIM incidem, fundamentalmente, nos sectores da saúde, construção e obras públicas, urbanismo, energia e águas, segurança e ordem pública, saneamento básico e infra-estruturas, administrativas e autárquicas, e, por último, intervenção nas vias de comunicação.

O PIIM privilegia, no plano operacional e a curto prazo, um conjunto de iniciativas viradas para implementação das políticas plasmadas no Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN 2018-2022), articulado com o Plano Nacional Estratégico da Administração do Território (PLANEAT 2015-2025.

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