Mercado africano interessa a Angola

Fotografia: Reuters

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Uma delegação da Comissão do Mercado de Capitais (CMC), chefiada pelo presidente do conselho de administração, Archer Mangueira, está a efectuar um périplo por cinco países africanos, com o objectivo de recolher experiências na implementação e desenvolvimento do mercado de matérias-primas transaccionadas em bolsa, as “commodities”.

A digressão abrange países africanos que pertencem ao ranking das 15 maiores Bolsas Africanas, como a Etiópia, Quénia, Tanzânia, Maurícias e Zâmbia, que possuem proximidade geográfica e semelhanças nas economias.

O administrador executivo da CMC, Patrício Vilar, disse que a decisão de visitar estes países decorre da necessidade de “colher experiências e aprender com os erros e acertos de países com economias em desenvolvimento, tal como a economia angolana, no que à economia não-petrolífera diz respeito”.

Patrício Vilar esclareceu que as semelhanças entre estes países e Angola residem no facto de todos terem poucas empresas listadas em Bolsa, tal como se prevê que vá acontecer numa fase inicial no Mercado de Dívida e Valores em Angola, mas ainda assim possuírem uma capitalização bolsista muito alta se comparada ao PIB.

Segundo o ranking divulgado em 2013 pela Associação das Bolsas Africanas, o Quénia tem o oitavo maior mercado de capitais em África em termos de capitalização bolsista, avaliado em 15 mil milhões de dólares, valor equivalente a 42 por cento do seu PIB.

A Zâmbia, país onde a delegação da CMC termina o périplo, é o décimo maior mercado de capitais em África, com apenas 20 empresas listadas em bolsa e uma capitalização bolsista equivalente a 52 por cento do seu PIB.

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