Memorial é construído em Cabinda

Fotografia: José Bule

O Executivo vai construir em Cabinda um memorial para homenagear os heróis tombados na Batalha do Ntó, ocorrido em 1975, e que envolveu combatentes  das FAPLA e tropas regulares da então República do Zaíre, que invadiram Angola.

O anúncio foi feito pela governadora de Cabinda, durante o acto provincial alusivo ao 39º aniversário da proclamação da Independência Nacional. Aldina da Lomba disse que em Cabinda, na planície do Ntó, houve um grande combate pela Independência Nacional.
Na Batalha do Ntó, os combatentes das FAPLA tinham como comandante “Max Merengue” . Ao Estado-Maior pertenciam os comandantes Bolingô, Eurico, Foguetão e Delfim de Castro. O comandante Pedalé dirigia a província. Para recordar a Batalha do Ntó, o Executivo vai erguer um memorial em homenagem a todos os combatentes dessa grande epopeia.
Em Novembro de 1975, poucos dias antes do 11 de Novembro,  as tropas invasoras zairenses tentaram, a todo custo, chegar a Cabinda, a partir da linha de fronteira do Ntó. Graças à pronta intervenção dos combatentes das FAPLA, auxiliados pelas tropas internacionalistas cubanas, a investida inimiga foi frustrada.
Em Cabinda, o ponto mais alto das actividades alusivas aos 39 anos da Independência Nacional foram as inaugurações, pela governadora Aldina da Lomba, de três grandes projectos de impacto social, nas localidades de Tchinsswa, Macanga Grande e Beirra Nova.
Em Tchinsswa, foi inaugurada uma central térmica com capacidade de gerar 700 KVAS de energia eléctrica, incluindo linhas de baixa e média tensão e seis Postos de Transformação (PT). O sistema vai servir  2.500 habitantes de cinco aldeias.