MCTA defende transformação de plástico em combustível
O ministro da Cultura, Turismo e Ambiente, Filipe Zau, defendeu, esta sexta-feira, em Luanda, a transformação de plástico em combustível para fomentar o turismo e diversificar a economia.
Segundo o governante, transformando o plástico em combustível se estará a dar uma grande ajuda ao turismo através dos bio-combustíveis, visto que a grande dificuldade dos resortes que se encontram no deserto do Namibe está relacionada com o combustível e a água.
Filipe Zau, que falava na abertura do seminário sobre Projectos de Gestão e Tratamento de Resíduos Sólidos, enquadrado na Estratégia Nacional de Educação Ambiental, salientou que a ideia é transformar o resíduo em renda, participando assim na diversificação da economia.
Explicou que a ideia surgiu aquando da visita a província do Namibe, onde constatou as consequências provocadas pelo plástico na biodiversidade marinha local, provocando a redução do pescado.
Conforme o ministro, existe uma cooperação entre o ministério e a academia para a inovação científica e tecnológica, para colmatar as questões ambientais, trazer soluções novas para o problema do combustível e da água no Namibe e outros locais.
Durante o evento, de apenas um dia, foram abordadas questões relacionadas com “Economia Circular e a Transição Verde no Contexto de Desenvolvimento do País”, “Processo de Resíduos e Dessalinização de Água no Contexto da Transição Verde da Economia Circular”.
O seminário proporcionou reflexão sobre a importância do uso dos diversos tipos de resíduos na diversificação e consolidação da economia nacional e o seu reflexo sobre o meio ambiente e a sociedade.