“Koeing” é atraída pelo crescimento

Fotografia: JAIMAGEM.COM

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O crescimento económico de Angola, situado em 8,47 em 2012 e 5,6 em 2013, embora lento e afectado pela crise financeira mundial, está a atrair investimento estrangeiro, afirmou o vice-presidente da Koeing, sexta-feira, em Luanda.

Sandeep Dhawan disse, em conferência de imprensa, que o crescimento e as previsões económicas para Angola nos próximos anos têm animado empresas estrangeiras como a sua a instalarem os seus serviços no país e a ampliarem o potencial de desenvolvimento de competências técnicas.

“A posição geográfica de Angola, o ritmo de crescimento demográfico, a aposta no ensino universal, o esforço institucional para desenvolver a economia local e o avanço nas TIC são alguns dos factores que estão na base deste cenário optimista”, referiu. A Koeing é uma empresa do sector das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) de capitais indianos e fortemente implantada no Dubai, com operações em curso em Angola.

Contactos em Luanda

Sandeep Dhawan, que terminou na sexta-feira uma visita de oito dias a Angola, disse que a sua empresa pretende contribuir para o desenvolvimento do mercado local das TIC, através de parcerias com empresas angolanas com as quais trabalha.

Na sua perspectiva, essa parceria vai permitir aumentar o número de consultores com conhecimentos e competências tecnológicas, formados, certificados e capazes de contribuir para o desenvolvimento sustentável do capital humano angolano.

Actualmente, já está a trabalhar com empresas estatais e privadas, como a Sonangol, Banco Nacional de Angola, Banco de Poupança e Crédito, ENSA, Angola LNG, Sistec e Chevron, em empreitadas que estão a ter bons resultados. No ano passado, acordos estabelecidos com empresas nacionais permitiram a formação de mais de 500 angolanos no ramo das TIC e a perspectiva é este ano triplicar o número.

“As empresas institucionais com que trabalhamos afirmaram-nos que pretendem receber mais algum apoio no ramo informático, que é o nosso objecto social, para aumentar as competências dos angolanos”, acrescentou. Sandeep Dhawan disse levar boas propostas para a sua empresa, como a de fazer a formação dos técnicos em Angola, em vez de os enviar ao Dubai ou à Índia. “Isso vai reduzir os custos de formação e deslocação, porque os angolanos passam a preparar outros quadros no país, sem qualquer custo”, afirmou.

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