JORNADA COM O PRIMEIRO MINISTRO MODI

No programa oficial da visita de Estado do Presidente João Lourenço à Índia, momento crucial foi, sem dúvidas, a deslocação ao “Panchavati”, o Palácio onde o Primeiro Ministro Narendra Modi trabalha.

Essa etapa da agenda cumpriu-se por volta do meio dia, quando a delegação presidencial angolana aportou no local e, logo de seguida, iniciou com a contraparte indiana as negociações bilaterais.

Foi notória a vontade recíproca de se relançar a cooperação entre os dois países, depois de assumido, unanimemente, o estado de letargia que a marcou em décadas. Há 38 anos aconteceu a última visita de um Presidente angolano à Índia, no caso, José Eduardo dos Santos.

Quer o Presidente João Lourenço como o Primeiro Ministro Narendra Modi apontaram áreas concretas em que querem ver a concretização dos laços que, muito em breve, completam 40 anos de existência formal (estabelecimento de relações diplomáticas). Angola quer da Índia, entre outros referentes, cooperação nos domínios do petróleo e gás, recursos minerais, agricultura, indústria aerospacial, tecnologia digital, saúde, produção de medicamentos e vacinas e formação de quadros em várias áreas.

A Índia, por sua vez, além de estar globalmente disponível para atender às intenções de Angola, quer muito continuar a assumir o papel de um dos maiores importadores de petróleo e gás angolano, investir na refinação de crude em Angola, cooperar na indústria da mineração, mormente o uso de minerais críticos como o lítio, o urânio e outros. Os transportes, sobretudo o segmento ferroviário, estão também na carteira de propostas da Índia para Angola.

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