INIS reactiva serviços de testagem

MINISTRA DA SAÚDE, SÍLVIA LUTUCUTA, DURANTE A CONFERÊNCIA DE IMPRENSA SOBRE A ACTUALIZAÇÃO DOS DADOS DA COVID-19 NO PAÍS
FOTO: ALBERTO JULIAO
A capacidade de testagem laboratorial sobre a covid-19 no país volta a atingir a cifra diária habitual, de pelo menos 600 testes em média, com a reactivação, na próxima terça-feira (23), do Instituto Nacional de Investigação em Saúde (INIS).
Nas últimas 24 horas, o país viu reduzir a capacidade de testagem laboratorial/dia para 400 amostras, pelo facto de dois funcionários administrativos da referida instituição terem testado positivo para a covid-19, no domingo, explicou a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta.
Ao actualizar a situação epidemiológica do país, em conferência de imprensa, a também porta-voz da Comissão Multissectorial de Prevenção e Combate ao novo coronavírus assegurou ter sido já desinfectado o local, após testes de rastreio geral.
Na ocasião, a titular do Sector da Saúde em Angola lembrou que o país conta com os laboratórios do Instituto Nacional de Luta contra a Sida, o Hospital Militar e o Hospital Esperança, todos instalados em Luanda e com capacidade para processar 180 amostras por dia.
Quanto à província do Cuanza Norte, a segunda depois de Luanda, com casos de covid-19, Sílvia Lutucuta informou que de um total de 160 amostras enviadas para a capital do país, até ao momento, quatro tiveram resultado positivo.
A ministra reiterou ainda o apelo para a necessidade das pessoas continuarem a observar as medidas de protecção, usando máscaras em locais fechados, desinfectarem ou lavarem as mãos e manterem o distanciamento social, preferencialmente ficando em casa.
Relativamente aos voos humanitários, informou que o país quer evitar importar mais casos positivos, por isso as medidas de prevenção serão rigorosas e implacáveis, tão logo se decidir resgatar compatriotas retidos em diferentes países afectados pela pandemia.
“Neste momento, só serão realizados voos humanitários, priorizando países vizinhos, sendo que, depois da Zâmbia, se segue a África do Sul e a Turquia, regiões que albergam grupos pequenos e vulneráveis”, especificou a ministra.
Ainda sobre os pacientes do grupo de riscos, Sílvia Lutucuta reafirmou que todos os doentes de insuficiência renal crónica e que estão internados nas unidades de hemodiálise privadas continuarão a ter o apoio do Estado, no âmbito da covid-19, sempre que necessário.