Indústria hospitalar reduz importações

Fotografia: Francisco Miudo

Fotografia: Francisco Miudo

Mais de oito milhões de compressas e gazes hospitalares vão ser produzidos por mês, a partir de Abril, com a construção de uma fábrica de material gastável destinado ao sector da saúde.

O contrato de investimento foi assinado ontem, em Luanda, pelo director da Unidade Técnica para o Investimento Privado (UTIP), Norberto Garcia, e o responsável da empresa Medvida em Angola, Isaú Francisco.
O projecto de investimento, avaliado em 24 milhões de dólares, vai cobrir o défice existente do material no país, estimado em 7.483.823 de dólares.
A primeira fábrica Medvida em Angola vai gerar 100 postos de trabalho, dos quais 82 nacionais. Localizado no Pólo Industrial de Viana, o projecto envolveu um investimento de 24 milhões de dólares para a construção de infra-estruturas e máquinas que dão cobertura a 90 por cento das necessidades do consumo de material gastável hospitalar no país.
O projecto está inserido no Plano Nacional de Desenvolvimento 2013-2017, cujo  objectivo é fomentar a produção nacional e reduzir as importações.
A directora financeira da fábrica Medvida, Cristiana Amorim, informou que a unidade industrial tem capacidade para cobrir as necessidades existentes no sector público e privado. “O sector da saúde deve deixar de depender de dispositivos médicos para atender às necessidades de tratamento no país”, referiu.
Em relação às dificuldades de compra de divisas no mercado, Cristiana Amorim informou que está em negociação a compra de divisas em bancos no país para dar cobertura à produção do material em Angola.

FacebookTwitterGoogle+