INCA distribui mais de duas mil plantas de palmar

PRODUÇÃO DE CACAU FOTO: DIVULGAÇÃO

PRODUÇÃO DE CACAU
FOTO: DIVULGAÇÃO

O Instituto Nacional do Café (INCA), no Cuanza Sul, distribuiu, até princípio de Junho, duas e mil e 625 plantas de palmar das variedades Kingom e Amazon, proveniente da República da Costa Rica, no quadro da modernização dos sistemas de gestão da produção de óleo de palma no país. 

O projecto enquadra-se do Subprograma de Desenvolvimento do Palmar, gizado pelo Ministério da Agricultura e do Mar para o período 2018/2022. São beneficiários 20 produtores dos municípios da Quilenda, Amboim e Conda que possuem uma área de 15 hectares de terras aráveis.

O subprograma é executado pelo INCA e engloba igualmente a produção do Cacau.

O chefe de departamento do INCA no Cuanza Sul, Magalhães Lourenço, realçou que as plantas são adaptáveis à situação climatérica da região e o plantio já efectuado demonstra bem que estamos perante um projecto de fomento da produção do óleo de palma que visa, igualmente, a redução das importações.

“ Estamos, com este programa, a substituir o palmar velho e pouco produtivo, visto que as palmeiras distribuídas possuem um elevado índice de produção no qual vamos testar com base nas nossas condições climatéricas para aferir quantos litros podem produzir cada uma delas”, disse em declarações à ANGOP.

A produção do óleo de palma no Cuanza Sul é feita por pequenos produtores, sendo os municípios do Amboim, Sumbe, Quilenda e Conda os principais produtores.

Os produtores comercializaram em 2019 cerca de 50 mil litros de óleo de palma, perfazendo um aumento de quatro mil litros, fruto da reabilitação de novos campos de palmar na região.

Subprograma para o Cuanza Sul

Os municípios do Libolo, Quilenda, Amboim, Conda, Seles e Cassongue constituem as circunscrições onde Ministério da Agricultura e do Mar vai implementar o projecto até 2022, distribuindo 298 mil plantas de palmar e recuperando uma área de sete mil e168 hectares.

Com estas acções, de acordo com a fonte, pretende-se produzir duas mil e 644 toneladas de óleo de palma por ano.

Uma vantagem, disse o gestor, é fortalecer o agro-negócio revitalizando a produção, os circuitos de comercialização, melhorar a qualidade de óleo de palma, e reduzir as importações e este é o nosso alvo tornar o Cuanza Sul numa potência em termos de produção.

 A produção do óleo de palma no Cuanza Sul é feita por pequenos produtores, sendo os municípios do Amboim, Sumbe, Quilenda, Conda os principais produtores.

Os produtores comercializaram em 2019 cerca de 50 mil litros de óleo de palma, perfazendo um aumento de quatro mil litros, fruto da reabilitação de novos campos de palmar na região.

O subprograma tem um custo total de 14 mil milhões, 161 milhões e 238 mil Kwanzas, sendo três mil milhões, 782 milhões  e 303 mil de despesa pública e 10 mil milhões, 378 milhões e 935 mil de financiamento bancário para o sector privado (empresarial e familiar) que possibilitará a instalação e recuperação de 32 mil 528 hectares de palmar e uma produção.

Pelo menos 14 mil e 639 produtores serão assistidos pelo subprograma nas províncias do Cuanza Sul, Cabinda, Uíge, Bengo, Cuanza Norte, Benguela, Zaire e Lunda Norte, dos quais três mil e 226 são do Cuanza Sul.

Produção do Cacau

Magalhães Lourenço disse que esta é uma boa cultura que em muito pode contribuir para o combate à pobreza, tendo em conta que o seu preço para o mercado é aliciante do ponto de vista comercial e industrial.

Avançou que no Cuanza Sul cerca de dois hectares estão plantados no município do Amboim e aponta os municípios do Libolo, Quilenda, Amboim, Conda, Cassongue e Seles com climas propícios para a implementação do projecto.

Em Angola as primeiras tentativas de introdução do cacau decorreram entre 1845 a 1848, a partir de São Tomé e Príncipe para as zonas de Cazengo e Golungo Alto. Mas foi a província de Cabinda que mais se despontou no território de Buco Zau e Belize.

Este subprograma reserva um custo global de oito mil milhões, 181 milhões e 520 mil Kwanzas.

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