Inauguradas três unidades industriais no Pólo Industrial de Viana

FOTO: LUCAS NETO

FOTO: LUCAS NETO

Três unidades industriais, ligadas aos sectores têxtil, metalomecânico e alimentação, foram inauguradas hoje, Luanda, no Pólo Industrial de Luanda (PIV), com o objectivo de dar respostas as necessidades do mercado.

Trata-se das empresas Têxtil Alaíde, Sociedade Industrial de Produtos Alimentares (Corial) e a Klinger Angola.

Estas unidades que representam um investimento de cerca de 43 milhões de dólares vão criar, numa primeira fase, mais de 60 postos de trabalho, podendo este número aumentar logo que as  mesmas estejam em pleno funcionamento.

A  Alaíde é uma empresa angolana de direito privado vocacionada para a produção de roupa de ganga, casacos, fardas, batas, saias e vestidos. Com apenas um ano de existência, tem a capacidade para produzir 300 a 400 peças diárias e encontra a sua matéria-prima (sarja, linho, panos africanos) em países como China, Brasil, India e RDC.

A Sociedade Industrial de produtos alimentares, com quatro anos de existência, está vocacionada para a produção de produtos ultracongelados. A fábrica tem uma capacidade instalada para transformar por hora 2,5 toneladas de farinha, ou seja, produzir 12 mil
pães por dia.

Já a Klinger Angola, no mercado desde 2013, é uma empresa de direito angolano focalizada na produção de juntas para aplicações industriais. Para além das juntas, fornece também válvulas, flanges, encaixes, parafusos e outros materiais complementares.  A fábrica tem como principais clientes as indústrias de petróleo e gás, petroquímica, farmacêutica, electricidade e águas.

Na cerimónia de inauguração, a ministra da Indústria, Bernarda Martins, sublinhou que as juntas são produtos de alta precisão que têm que ser certificadas e, por isso, constitui um grande desafio para o Executivo.

“Angola tem que se organizar para que paulatinamente estes produtos comecem a ser certificados no país”, disse.

Referiu que a actividade de confecções no país constitui ainda área critica tal como os outros produtos que ainda dependem da importação de matérias-primas.

O sector está a se organizar para que prontamente possa oferecer matérias-primas para  confecções, uma vez que o país possui três grandes indústrias reabilitadas que necessitam de matérias-primas para produzir em grande escala.

FacebookTwitterGoogle+