Holanda disposta a dar colaboração

Fotografia: Paulo Mulaza

A Embaixada da Holanda em Angola, em colaboração com o Ministério da Agricultura, promove quinta-feira em Luanda um seminário para avaliar projectos nos sectores da Agricultura e Águas.

De acordo com a embaixadora da Holanda em Angola, Susanna Terstal, que falava à imprensa no final do encontro com o Vice-Presidente da República, Manuel Vicente, o seminário conta com a prelecção de especialistas holandeses, que devem transmitir subsídios para promover acções nos sectores da agricultura e das águas, no âmbito da diversificação da economia angolana.
A diplomata disse ter abordado com o Vice-Presidente da República a forma como os Países Baixos devem colaborar com Angola no domínio da economia, incluindo a vinda de empresários holandeses para investirem no país nos domínios comercial, offshore (no mar) e outros.

Região dos Grandes Lagos

O Vice-Presidente da República reuniu também com o embaixador da Suíça, Benedit Gubler, que no final do encontro disse à imprensa que reconhece o empenho de Angola na pacificação da Região dos Grandes Lagos e da República Centro Africana (RCA).
O embaixador da Suíça destacou a iniciativa de Angola na presidência do Processo Kimberley (certificação de diamantes), salientando que as autoridades daquele país europeu acompanham com interesse as acções propostas pelo Executivo no Conselho de Segurança das Nações Unidas, após a eleição como membro não permanente daquele órgão internacional.
O diplomata elogiou o facto de Angola, por diversas vezes, ter reafirmado o compromisso e a posição a favor da pacificação do continente africano.
No capítulo das relações bilaterais, Benedit Gubler disse que o governo suíço desenvolve esforços para garantir a atracção de investimentos das empresas suíças no mercado angolano, com destaque para o sector da saúde.

Reforço de parcerias

O Vice-Presidente da República reuniu ainda ontem com a secretária-geral do Conselho das Igrejas Cristãs de Angola (CICA), reverenda Deolinda Tecas, com quem abordou a necessidade do reforço da parceria entre aquela organização religiosa e o Estado angolano, sobretudo nas questões que têm a ver com a educação.
“Há toda a preocupação de continuarmos a educar e a instruir o homem que queremos ter”, afirmou a secretária-geral do CICA, que também se manifestou preocupada com alguns fenómenos que ocorrem em Angola, como a sinistralidade rodoviária, uma das principais causas da mortalidade no país.
A secretária-geral do CICA manifestou total disponibilidade do CICA em desenvolver estratégias com o Estado angolano, para minimizar os efeitos do uso excessivo de bebidas alcoólicas e drogas no seio da juventude.