Governo quer responsabilidade dos quadros do IGAE

Cunene: Vice-governador para o sector político, social e económico, Apolo Ndinoulenga

O vice-governador para o sector Político,Social e Económico do Cunene, Apolo Ndinoulenga, apelou, nesta segunda-feira,aos quadros da Inspecção Geral da Administração do Estado (IGAE), a manter origor no  combate à corrupção nos serviços públicos, por ser fonte de pobreza  das famílias.

Falando na abertura do Seminário de Capacitação de Inspectores do IGAE, realçou que a corrupção estimula as assimetrias sociais e geram problemas graves que minam a confiança dos cidadãos para com as instituições e seus representantes, passando assim uma imagem negativa de que o Estado é um mau gestor.

“Temos, definitivamente, de acabar com esta má fama, pois prejudica-nos a todos”, referiu.

Sublinhou que uma das respostas estratégicas e eficazes adoptadas pelo Estado angolano é a aposta na actuação firme, rigorosa, regular e contínua dos órgãos encarregues do controlo interno.

Para se alcançar este desiderato, disse ser fundamental a formação contínua dos quadros, de modo também, a se removerem todas as barreiras que  inviabilizam a prossecução do interesse público e o respeito pelos direitos e interesses dos cidadãos.

Por sua vez, o Delegado provincial da Inspecção Geral da Administração do Estado, Moisés Sovi, disse que a formação surge como instrumento de reforço da capacidade institucional na prevenção e combate à corrupção.

Destacou que as acções de carácter pedagógico constituem o pilar número um  de actuação, com as quais o IGAE procura contribuir para educação e consciencialização dos gestores públicos e agentes administrativos.

Durante dois dias, o evento vai abordar o “Dever rigoroso do sigilo profissional para os funcionários”, “A reforma da função Inspectiva” e “Técnicas de elaboração do orçamento de uma unidade orçamental”.

O IGAE é o órgão auxiliar do poder executivo, a quem compete efectivar o controlo interno administrativo da administração pública por via da inspecção, fiscalização auditoria, supervisão, sindicância e averiguação da actividade de todos órgãos, organismos e serviços da administração directa e indirecta do Estado e das administrações autónomas.

A actuação do IGAE, no âmbito do controlo interno operacionaliza-se essencialmente por detectar fraudes, actos de corrupção e de improbidade, irregularidade, desvios de condutas por parte de funcionários públicos ou agentes administrativos, garantindo desta feita a defesa do património público, fortalecimento da integridade e transparência na gestão dos bens públicos.

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