GOVERNO DE ANGOLA

NJINGA MBANDE E NGOLA KILUANJE: EXECUTIVO PROJECTA CONSTRUÇÃO DE MONUMENTOS EM MEMÓRIA DE FIGURAS HISTÓRICAS

Monumentos em memória da Rainha Njinga Mbande e do Rei Ngola Kiluanje serão contruídos nos próximos tempos, bem como a Ombala dos reinos do Ndongo e da Matamba, em Malanje, pelo respeito que o país lhes deve e pela necessidade de preservação da história.

A garantia foi dada pelo Presidente da República, João Lourenço, este sábado, 15 de Outubro, na Abertura do Ano Parlamentar 2022/2023, onde discursou sobre o Estado da Nação.

No domínio da salvaguarda do património histórico-cultural, o Chefe de Estado disse que o Executivo tem vindo a envidar esforços neste sentido, que culminaram com a classificação nacional de mais de 300 bens como património cultural material e imaterial, e tem permitido a manutenção da integridade do Centro Histórico de Mbanza Kongo como Património da Humanidade.

O Governo prossegue com os trabalhos preparatórios para a inscrição, junto da UNESCO, do Cuito Cuanavale, do Corredor do Kwanza e da arte rupestre Tchitundu Hulu.

“Estes sítios já constam da Lista Indicativa desta agência das Nações Unidas, assim como os Sona (desenhos na areia), para que sejam declarados Património Cultural Imaterial”, avançou.

O Presidente da República reconheceu também a necessidade de implementação de políticas públicas que garantam a protecção da fauna, da flora e dos recursos naturais, enquanto requisitos essenciais para o crescimento e desenvolvimento sustentável de Angola.

Por esta razão, justificou, foi criado o Ministério do Ambiente, que vai continuar a trabalhar para consolidar a gestão ambiental em diversas áreas, de forma a materializar os pressupostos da economia verde e de baixo carbono, para assim consolidar o desenvolvimento sustentável, para que todos os angolanos possam viver num ambiente sadio, não poluído, e com o dever de o defender e preservar.

“A nossa prioridade será a melhoria do saneamento ambiental, a recuperação dos ecossistemas degradados, a redução da emissão de gases de efeito estufa, a monitoria no combate aos crimes ambientais e a intensificação da educação ambiental das populações, de forma a adoptarmos comportamentos que ajudem na preservação do ambiente”, realçou.

João Lourenço mostrou-se igualmente preocupado com a extinção de espécies da fauna, como é o caso da Palanca Negra Gigante.

“Vamos consolidar a implementação da Estratégia Nacional para as Alterações Climáticas, bem como das metas em relação à biodiversidade e recuperação de ecossistemas, de modo a retirar da linha de extinção espécies da nossa fauna como é o caso da Palanca Negra Gigante, nosso símbolo nacional”, reforçou.