Fronteira fluvial com RDC será reforçada com meios

COMANDANTE-GERAL DA POLÍCIA NACIONAL, COMISSÁRIO-GERAL PAULO DE ALMEIDA
FOTO: AURÉLIO JANEIRO
01 Maio de 2020 | 11h15 – Actualizado em 01 Maio de 2020 | 11h23
O comandante-geral da Polícia Nacional, comissário-geral Paulo de Almeida, assegurou no município do Soyo, província do Zaire, o reforço nos próximos dias de mais meios técnicos e recursos humanos ao longo da fronteira fluvial desta região com a República Democrática do Congo (RDC).
Referiu que ao longo das fronteiras nacionais tem sido frequente actos de imigração ilegal, contrabando de combustível e outros crimes conexos.
Acrescentou que o reforço de mais meios técnicos e das forças no posto fluvial do Soyo visa combater à imigração ilegal nesta fase que o mundo está a ser assolado pela pandemia da covid-19.
De acordo com o comandante-geral, o combate aos crimes transfronteiriços não deve ser só da responsabilidade da Polícia Nacional, mas de todos os segmentos da sociedade.
“Estamos mais preocupados com a fronteira entre a comuna da Pedra de Feitiço (Soyo) e Boma (RDC), dada a aproximação de cerca de um quilómetro entre as duas regiões, o que tem facilitado a entrada e saída dos cidadãos de ambos os lados”, referiu.
Segundo disse, a fronteira fluvial que separa o Soyo da RDC é bastante vulnerável devido a sua extensão, o que faz com que cidadãos daquele país vizinho violem constantemente a linha divisória para fins comerciais, sobretudo de combustível.
Situada a norte de Angola, a província do Zaire partilha 310 quilómetros de fronteira com a região do Congo Central (RDC), sendo 120 quilómetros de fronteira terrestre e 190 de fronteira fluvial, através do rio Zaire.