Formados primeiros engenheiros militares

Fotografia: Kindala Manuel

Fotografia: Kindala Manuel

O director do Instituto Superior Técnico Militar (ISTM), tenente general Jaime Pombo Vilinga, manifestou ontem, em Luanda, “orgulho e satisfação” pelo facto de estar a ser concluído o primeiro ciclo de formação académica, onde 120 engenheiros acabaram por defender os seus trabalhos de final de curso de licenciatura em Fevereiro de 2014.

“Hoje, podemos dizer com orgulho e satisfação que se concluiu o primeiro ciclo de formação de quadros nacionais em que dos 291 candidatos admitidos em 2008, ano de abertura, 120 engenheiros defenderam os seus trabalhos nos cursos de mecânica, electrotecnia, construção e fortificações e informática”, explicou o tenente general Vilinga, em declarações à Angop.

O Instituto Superior Técnico Militar comemora hoje o sexto  aniversário e um dos pontos altos  é a entrega dos diplomas aos novos engenheiros.

O Instituto Superior Técnico Militar surgiu para colmatar inúmeras necessidades na formação de quadros nas áreas das engenharias e ciências da saúde, propondo-se a criação de cursos de licenciatura em engenharia, nas áreas de mecânica, electrotecnia, construção e fortificação e informática, o curso de licenciatura em medicina, numa primeira fase, tendo como foco o estudo e investigação científica nas biotecnologias e tecnologias de saúde.

O director do Instituto Superior Técnico Militar salientou ainda que o curso de licenciatura em medicina abriu em 2008, e é frequentado por 31 cadetes que estão prontos a cumprir com as suas missões a partir de finais deste ano, visto que este curso tem um ano a mais de formação.

Para o tenente general Jaime Vilinga “o grau de satisfação pela formação pelos 120 novos engenheiros formados pela primeira vez no país e no seio das Forças Armadas Angolanas é elevado, uma vez que a maioria dos engenheiros das FAA são formados no estrangeiro”.

“Este novo quadro vem diminuir os avultados gastos na formação de quadros militares no exterior”, disse. E considerou este êxito “um dos frutos dos 12 anos de paz efectiva que Angola vive, traduzindo-se num grande prestígio para Angola porque mostra que é capaz de formar os seus próprios quadros”.

O general destacou que para a formação dos engenheiros, o Instituto Superior Técnico Militar contou com docentes angolanos e estrangeiros, nomeadamente cubanos e portugueses, que têm vindo a conduzir o processo de formação de acordo com os objectivos preconizados e padrões exigidos pelo sistema de ensino angolano.

Em 2008 foi criado o Instituto Superior Técnico Militar, cujo objectivo principal consistiu no apetrechamento das FAA com quadros técnicos superiores, capazes de responder aos desafios relacionados com o processo de modernização das Forças Armadas Angolanas.

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