Festival de cinema da lusofonia traz curtas-metragens à capital

O papel do cinema na mudança de consciência da sociedade são o foco principal da terceira edição do Festival Internacional de Curtas Metragens “Fesc-Kianda”, que acontece de 17 a 24 deste mês, no Centro Cultural Brasil -Angola, em Luanda.

Durante sete dias, vão ser exibidos 36 filmes, todos de realizadores da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), cujos trabalhos têm tido impacto nos últimos anos. Para esta edição, a produção seleccionou de Angola as curtas-metragens: “Gamofobia”, “Em nome da Tradição”, “Mensagem In Botlle”, “Deputado Apocalíptico”, “É nós aí”, “Controverso”, “Um pedaço de Amor”, “Coronavírus”, “1 de Abril”, “O Haker”, “O legado”, “Direitos Iguais”, “Ruptura”, “Vivências”, “Actos Depressivos” e “Agente Secreto”.

Do Brasil foram seleccionadas os filmes “O Menino da Moeda”, “Um conto Indígena”, “Filme de Favela”, “Viro Artista ou Morro Tentando”, “Imprudência”, “Vestígios”, “Neguinho”, “Dezoito” e “Depois de Ontem”, enquanto de Portugal foram aprovados os títulos “Frágil”, “Convida” e “Solidão”.

Cabo-Verde traz este ano as curtas-metragens “Consequências das Drogas” e “Hélio”, enquanto que a Guiné – Equatorial exibe os filmes “Mercy” e “A Luta”. São Tomé e Príncipe participa com “Stop Covid”e “Jogos Ilegais”. Por sua vez, Moçambique exibe “Cabo Desligado”.

O produtor do festival, José Kiteculo, disse que para a selecção dos filmes foram criteriosamente observada a qualidade das curtas-metragens, com realce ao enredo, a representação cénica dos actores, a qualidade sonora e o ano de produção. “Angola foi o país escolhido pelo facto de a produção audiovisual estar a aumentar bastante, sendo a capital, Luanda, a que regista maior produção”, explicou.

O director do “Fesc-Kianda”, Vánio Luís, considerou a edição passada de produtiva e espera este ano poder firmar várias parcerias. “Os vencedores desta edição vão receber uma estatueta e um certificado de participação”, explicou.

O festival, visa celebrar o 446º aniversário da fundação da cidade de Luanda e vai prestar uma homenagem ao realizador Nguxi dos Santos, sócio fundador da Dreadlock Produções, que foi repórter de guerra ao serviço da TPA e já expos, como fotógrafo, trabalhos como “Marcas da Guerra”, em Luanda, em 2002, e na Venezuela, em 2005.

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