Feira Internacional divulgou o sector e potencialidades
A II Edição da Feira Internacional das Pescas e da Aquicultura de Angola (FipAngola ), que abriu quinta-feira, em Luanda, com a participação de cerca de 70 expositores nacionais e estrangeiros ligados ao sector, encerrou ontem as suas portas.
Inaugurada pela ministra das Pescas, Victória de Barros Neto, o certame, que teve a duração de quatro dias, contou com a realização de um ciclo de palestras em que a tónica principal foi a apresentação dos principais projectos do sector existentes nas distintas áreas.
Os princípios de gestão das pescas e abordagem ecossistemática, a importância da investigação na gestão sustentável dos recursos pesqueiros, a aquicultura, a indústria transformadora, a produção de sal, as linhas de crédito no sector, são, entre outros, os temas que estiveram em análise no certame.
Para além das palestras, esta edição foi marcada com a realização de um concurso sobre gastronomia, o lançamento do balcão online do Ministério das Pescas e o lançamento da obra “Alguns aspectos socio-económicos das pescarias de peixe demersais e pequenos peixes pelágicos de Angola”.
Esta edição serviu mais uma vez para mostrar as potencialidades que o país possui neste domínio, os projectos em curso, as áreas a investir, e sobretudo aos grandes investidores de que Angola ainda tem muito que fazer neste sector que constitui uma das apostas na diminuição da pobreza.
Participaram nesta feira expositores das províncias de Luanda, Cuanza Norte, Cuanza Sul, Zaire, Cabinda, Huila, Benguela, Uíge e Namibe, bem como da Noruega, Itália, Namíbia e Portugal.
A FIP, que decorreu sob o lema “Pescas e aquicultura Maré de oportunidades”, ocupou uma área de cinco mil metros quadrados.