FAO APROVA BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS

Logotipo da Organização das Nações Unidas Para A Alimentação e a Agricultura (FAO) Foto: Arquivos

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As boas práticas agrícolas de conservação do solo e diversificação das culturas em Angola deixou satisfeito o coordenador das escolas de campo da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).

César Valência expressou o facto durante o VI encontro de planificação do projecto de Desenvolvimento da Agricultura Familiar e Comercialização (MOSAPII), em curso nas províncias do Huambo, Bié e Malange.

Disse que a FAO está bastante satisfeita com as boas práticas agrícolas em Angola, aliadas à criação de modelos de diversificação das culturas, com foco no aumento da renda alimentar das famílias, além de criar estratégias de sustentabilidade com base no associativismo e cooperativismo.

Informou que a FAO definiu como meta do projecto atingir, até finais deste ano, três mil e 972 escolas de campos, para assistir perto de 97 mil e 159 famílias camponesas destas três provinciais de Angola.

O projecto, implementado em 2017, prevê a criação de quatro mil e 100 escolas de campos que assistem actualmente 135 mil famílias camponesas das regiões do Huambo, Bié e Malange.

No caso das províncias do Huambo e Bié, César Valência disse que a prioridade recaiu para as culturas do milho, feijão, batata-rena e hortícolas, enquanto para Malange deu-se primazia à produção da mandioca.

Acrescentou que os resultados alcançados ajudaram no fortalecimento das capacidades sociais, agronómicas e no melhoramento das práticas de produção tradicionais e aumento dos resultados económicos nestas províncias do país.

O MOSAP II é um projecto do Ministério da Agricultura e Pescas, implementado pelo Instituto de Desenvolvimento Agrário (IDA) com financiamento do Banco Mundial, e está a ser executado nas províncias de Malange, Huambo e Bié.

Tem por objectivo aumentar a produtividade, produção e comercialização de produtos agrícolas, com enfoque para a mandioca, milho, feijão, batata e hortaliças.

Na sua globalidade, já gastou 95 milhões dólares norte-americanos no fomento de projectos agrícolas inteligentes no país, num financiamento imposto pelo Banco Mundial em parceria com o Governo angolano.

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