Falta de embarcações reduz captura de pescado

ACTIVIDADE PESQUEIRA FOTO: DIVULGAÇÃO

ACTIVIDADE PESQUEIRA
FOTO: DIVULGAÇÃO

A capacidade de captura do pescado no país baixou entre 2018 a 2020, devido, entre outros, a redução do numero de embarcações de 100 para as actuais 50, que operam no mar. 

A informação foi prestada hoje, quarta-feira, pelo presidente do Conselho de Administração da Empresa Portuária de Pesca de Angola (PESCANGOLA), Sebastião Alfredo Macunge, no final de uma visita de constatação efectuada pelo ministro da Agricultura e Pesca, António Francisco de Assis.

Ressaltou que até finais de 2018 a empresa tinham 100 embarcações industriais e semi-industriais a operarem, contras as actuais cinquenta.

Sebastião Alfredo Macunge disse que a redução está associada também aos níveis baixos de biomassa, para além de, no passado, se ter capturado mais do que o necessário, desrespeitando-se a regeneração das espécies.

Referiu que actualmente é mais pescado o carapau e a sardinha, exigindo assim alguma contenção na pesca dessas espécies.

Salientou que os navios fazem a descarga de pescado capturado nas águas nacionais e o importado.

Já a Empresa Distribuidora dos Produtos da Pesca (Edipesca), cuja reabilitação e recuperação foi anunciada pela ex-ministra das Pescas e do Mar, Maria Baptista, aos deputados da 5.ª Comissão de Economia e Finanças da Assembleia Nacional, no âmbito da discussão da proposta do Orçamento Geral do Estado (OGE), continuam em condições degradáveis.

As obras de reabilitação da empresa, cujo inicio estava previsto para o primeiro trimestre deste ano, estão avaliadas em 57 milhões de dólares, com financiamento do Banco de Exportação e Importação (Eximbank) da Coreia do Sul.

O ministro da Agricultura e Pesca, António Francisco de Assis, garantiu apoio para resolver os problemas que afectam cada uma das empresas.

Apelou aos cidadãos a apoiar a produção nacional, consumindo, preferencialmente, os bens produzidos no país para estimular o esforço dos camponeses e empresários do sector agrícola.

FacebookTwitterGoogle+